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Nada está fora da mesa de negociações: Trump e Putin se preparam para se encontrar no Alasca
Publicado 15/08/2025 • 10:10 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 15/08/2025 • 10:10 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
Presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Rússia, Vladmir Putin, em encontro do G20, em 2019.
Brendan Smialowski/AFP
Enquanto o presidente russo, Vladimir Putin, mantém conversas presenciais com o líder da Casa Branca, Donald Trump, nesta sexta-feira (15), a Ucrânia — e o mundo — estarão observando com a respiração suspensa.
Os líderes devem iniciar a cúpula às 11h30, horário local (15h30 no horário da Costa Leste dos EUA), na base militar de Elmendorf-Richardson, em Anchorage, no Alasca.
Após o encontro inicial, haverá um almoço de trabalho entre as delegações, seguido por uma coletiva de imprensa conjunta, na qual os presidentes devem resumir as conversas.
A coletiva será, sem dúvida, um dos eventos mais aguardados do ano, podendo revelar quão perto — ou longe — está o fim da guerra na Ucrânia, que já dura mais de três anos e meio.
“O presidente quer esgotar todas as opções para tentar levar esta guerra a uma resolução pacífica”, declarou a Casa Branca na véspera da cúpula do Alasca.
Resta saber se essas “opções” serão, em última instância, benéficas ou prejudiciais à Ucrânia.
Está em jogo não apenas um cessar-fogo — caso Trump consiga persuadir Putin a aceitar — mas também a integridade territorial ucraniana, a segurança da Europa, a economia russa e o equilíbrio das alianças geopolíticas.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, que mantém uma relação conturbada com Trump e não foi convidado para o evento, acompanhará com preocupação o início das negociações.
Tanto ele quanto seus aliados europeus temem que o líder americano possa ceder às prováveis exigências do hábil negociador Putin: o reconhecimento do controle russo sobre territórios ucranianos ocupados e o veto às aspirações da Ucrânia de entrar na OTAN — em troca da interrupção da ofensiva militar.
Nesta sexta-feira (15), a Casa Branca confirmou que a delegação dos EUA contará com o secretário de Estado, Marco Rubio; os secretários do Tesouro e do Comércio, Scott Bessent e Howard Lutnick; o diretor da CIA, John Ratcliffe; e o enviado especial Steven Witkoff.
Moscou, por sua vez, divulgou mais detalhes que Washington. O governo americano confirmou apenas nesta semana que o encontro entre os presidentes será uma reunião “um a um (one-on-one)”.
O Kremlin confirmou esse formato, afirmando que Trump e Putin se encontrarão “num tête-à-tête”, a portas fechadas e acompanhados apenas por tradutores. A informação foi dada por Yuri Ushakov, assessor de Putin para relações exteriores.
“Considerando que serão discutidos tópicos muito importantes e de natureza sensível, a lista de participantes nas negociações não é grande”, acrescentou Ushakov, em comentários traduzidos pela NBC News, do mesmo grupo da CNBC.
A delegação russa inclui apenas alguns membros do círculo íntimo de Putin: o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov; o ministro da Defesa, Andrei Belousov; o ministro das Finanças, Anton Siluanov; e Kirill Dmitriev, enviado para investimento e comércio, além do próprio Ushakov.
Segundo o assessor presidencial, o “tópico central será a solução da crise ucraniana”, incluindo as “tarefas mais amplas de garantir a paz e a segurança”, bem como outras questões internacionais e regionais urgentes.
Sinalizando a intenção da Rússia de destacar os potenciais benefícios econômicos de uma reaproximação com os EUA, Ushakov acrescentou:
“Uma troca de opiniões é esperada sobre o desenvolvimento futuro da cooperação bilateral, inclusive na área comercial e econômica”, observando que “essa cooperação tem um potencial enorme e, infelizmente, inexplorado”.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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