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Navios, aviões e bilhões em investimento: Lee, da Coreia do Sul, conquista Trump com acordos
Publicado 26/08/2025 • 10:35 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 26/08/2025 • 10:35 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
EUA e Coreia do Sul anunciaram uma série de acordos na segunda-feira em Washington, incluindo investimentos bilionários, compras recordes de aviação de US$ 50 bilhões pela Korean Air e nova cooperação energética, durante encontro de líderes de ambos os países no Salão Oval.
Isso inclui a promessa de investimento de US$ 150 bilhões de empresas sul-coreanas, um pedido de 103 aviões da Boeing, compras de navios sul-coreanos e uma parceria na construção naval.
“Nós realmente precisamos uns dos outros. Amamos o que eles fazem. Amamos seus produtos. Amamos seus navios. Amamos muitas coisas que eles produzem, e eles amam o que temos”, disse o presidente dos EUA, Donald Trump, durante a coletiva com o presidente sul-coreano Lee Jae Myung.
Os anúncios sucederam um acordo comercial de julho que reduziu as tarifas dos EUA sobre exportações sul-coreanas — incluindo automóveis — de 25% para 15%.
Como parte do acordo, Seul se comprometeu a investir US$ 350 bilhões nos EUA, com US$ 150 bilhões destinados à cooperação na construção naval.
Não estava imediatamente claro se a promessa de segunda-feira se sobrepunha ao valor anterior, embora a Reuters tenha informado que os US$ 150 bilhões são separados dos US$ 350 bilhões do acordo de julho.
Lee disse em seu pronunciamento: “Acredito que há um renascimento acontecendo não apenas no setor naval, mas também na indústria manufatureira, e espero que a Coreia possa fazer parte desse renascimento.”
Separadamente, a Korean Air anunciou um acordo de quase US$ 50 bilhões para comprar aeronaves e motores de fabricantes dos EUA. O acordo da companhia aérea coreana consiste na compra de 103 aeronaves da fabricante norte-americana Boeing por US$ 36,2 bilhões, além de motores e serviços de manutenção da GE Aerospace, no valor de US$ 13,7 bilhões.
O veículo de mídia sul-coreano Yonhap afirmou que este é o maior acordo da história da companhia aérea.
Trump também afirmou que os EUA farão parceria com Coreia do Sul e Japão para desenvolver reservas de gás natural no Alasca, embora não tenha divulgado detalhes do plano.
Seul havia se comprometido a comprar US$ 100 bilhões em energia dos EUA como parte do acordo de julho.
Em abril, os ministros das Relações Exteriores de EUA, Coreia do Sul e Japão se reuniram em Bruxelas e anunciaram que “comprometeram-se a continuar fortalecendo a segurança e a cooperação energética, apoiados pelo GNL americano e outras fontes e tecnologias de energia, de maneira mutuamente benéfica.”
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Eles também reafirmaram seu compromisso com a segurança regional, incluindo o enfrentamento do programa nuclear da Coreia do Norte.
Na segunda-feira, Trump expressou desejo de se reunir com o líder norte-coreano Kim Jong Un ainda este ano, dizendo: “Me dou muito bem com ele. Acho que ele tem um país com grande potencial, tremendo potencial.”
Pyongyang não respondeu imediatamente às declarações de Trump, embora a mídia estatal KCNA tenha divulgado uma nota na segunda-feira denunciando um exercício militar anual em andamento entre EUA e Coreia do Sul, rotulando Washington como “o arquicriminal que ameaça a humanidade com armas nucleares e o principal culpado por perturbar a paz.”
Trump e Kim se reuniram em duas cúpulas durante o primeiro mandato do presidente dos EUA, mas não chegaram a nenhum acordo sobre o programa nuclear e de mísseis balísticos do Norte.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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