Economia oceânica dobra e chega aos US$ 2,6 trilhões, aponta relatório da OCDE
Publicado 31/03/2025 • 12:58 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 31/03/2025 • 12:58 | Atualizado há 2 dias
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Pixabay.
A economia oceânica mundial dobrou em termos reais nas últimas décadas, passando de US$ 1,3 trilhão em 1995 para US$ 2,6 trilhões em 2020. No entanto, a manutenção desse crescimento exige ações coordenadas entre governos e setores econômicos.
O alerta faz parte do relatório “Ocean Economy to 2050”, publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O estudo identifica prioridades para garantir um futuro sustentável para a economia oceânica, equilibrando crescimento econômico e preservação ambiental.
Nos últimos 25 anos, setores como petróleo e gás offshore, turismo costeiro, pesca, aquicultura, transporte marítimo e atividades portuárias representaram entre 3% e 4% do valor adicionado global.
Durante esse período, a economia oceânica cresceu de forma contínua, sem retrações significativas. No entanto, fatores como mudanças climáticas, alterações demográficas, interrupções no comércio e baixa capacidade de investimento podem desacelerar ou até reverter esse crescimento.
Segundo a OCDE, se os investimentos em produtividade não forem ampliados e a transição energética não avançar, a economia oceânica global pode encolher cerca de 20% em relação aos níveis de 2020 até meados do século. Por outro lado, a adoção de fontes de energia mais limpas e o avanço tecnológico podem manter o crescimento do setor, embora em um ritmo menor do que no passado.
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Para Mathias Cormann, secretário-geral da OCDE, a melhoria das políticas oceânicas e a ampliação da cooperação internacional são essenciais.
“Por meio de políticas baseadas em ciência, melhor gestão dos espaços marinhos e soluções digitais inovadoras, podemos proteger empregos, garantir meios de subsistência e fortalecer a segurança alimentar de milhões de pessoas que dependem do oceano”, afirmou.
Nos últimos dez anos, diversos países adotaram estratégias nacionais para o setor, como planejamento espacial marítimo e estatísticas sobre a economia oceânica.
Negociações internacionais sobre biodiversidade, mudanças climáticas, pesca e descarbonização do transporte marítimo também avançaram. No entanto, desafios como a concentração de mercado e atividades ilícitas ainda exigem maior atenção das autoridades.
O relatório sugere que governos fortaleçam a cooperação para aprimorar a gestão oceânica, acelerem a transição energética e adotem tecnologias digitais para monitoramento e coleta de dados. Além disso, recomenda ampliar o trabalho conjunto com países em desenvolvimento, garantindo que os benefícios econômicos da atividade oceânica sejam distribuídos de forma mais equitativa.
A análise da OCDE se baseia em novos cálculos a partir de dados da base Inter-Country Input-Output (ICIO). As projeções até 2050 foram elaboradas a partir de tendências históricas de produtividade, avaliando diferentes cenários para o futuro da economia oceânica.
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