O grupo Paramount Skydance iniciou um novo ciclo de cortes de pessoal, atingindo inicialmente cerca de 1.000 funcionários. A expectativa é que o total de demissões alcance 2.000 postos em breve, conforme revelou uma fonte próxima à empresa.
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Essas dispensas ocorrem poucos meses depois da conclusão da fusão entre Paramount e Skydance em agosto, aprovada por órgãos reguladores dos Estados Unidos. O presidente executivo, David Ellison, comunicou em mensagem interna aos funcionários que “quando lançamos a nova Paramount em agosto, deixamos claro que criar uma companhia forte e voltada para o futuro exigiria mudanças significativas — incluindo a reestruturação da organização”. “Como parte desse processo, também precisamos reduzir o tamanho de nossa força de trabalho, e reconhecemos que essas medidas afetam nosso recurso mais importante: as pessoas”, completou.
Justificativas e impacto dos cortes
No mesmo comunicado, Ellison explicou que o corte de vagas pretende eliminar funções duplicadas e descontinuar cargos que não se ajustam às novas prioridades e à estrutura reorganizada, criada com o objetivo de fortalecer o crescimento da companhia. Ele declarou que “essas etapas são necessárias para posicionar a Paramount para o sucesso de longo prazo”.
O impacto das demissões se estende por todo o conglomerado, que reúne a CBS News, redes de TV por assinatura e o estúdio de cinema. Desde o verão passado, a empresa realizou mudanças estratégicas, como um acordo de sete anos avaliado em US$ 7,7 bilhões (R$ 41,1 bilhões) pelos direitos de mídia do UFC, além da compra da publicação digital The Free Press e três ofertas recentes de aquisição pela Warner Bros. Discovery.
Apesar de ser a primeira onda de cortes após a fusão, a Paramount já havia implementado demissões nos Estados Unidos em 2024, incluindo uma redução de 15% no quadro e, em junho, a dispensa de 3,5% dos funcionários, o que representou algumas centenas de colaboradores. O setor de mídia enfrenta uma série de demissões em razão da queda das assinaturas tradicionais de TV paga e da pressão sobre as receitas publicitárias.
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