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Petróleo fecha em queda com temor de excesso de oferta da commodity e peso de tensões geopolíticas
Publicado 14/10/2025 • 17:12 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 14/10/2025 • 17:12 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
Bomba de petróleo
Frederic J. Brown | Afp | Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta terça-feira (14), após uma breve recuperação na véspera, com o mercado voltando a sentir o peso das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, reacendidas pela imposição mútua de taxas portuárias sobre embarcações. Além das disputas entre as duas potências, persistem preocupações com o excesso de oferta da commodity.
O petróleo WTI para novembro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em queda de 1,33% (US$ 0,79 / cerca de R$ 4,32, na cotação atual), a US$ 58,70 (R$ 321,03) o barril. Já o Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), recuou 1,47% (US$ 0,93 / R$ 5,09), a US$ 62,39 (R$ 341,26) o barril.
Uma nova escalada do conflito comercial entre Washington e Pequim ameaça enfraquecer a demanda global e pressionar os preços do petróleo.
Ao mesmo tempo, crescem temores de excesso de oferta após a Agência Internacional de Energia (AIE) aumentar a previsão de superávit, além de apontar acúmulo de barris em estoques flutuantes e em trânsito, o que em breve deve chegar aos principais centros de armazenamento.
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O relatório mensal da AIE foi descrito como “inusitadamente pessimista”, reforçando a tendência de baixa, disse a Ritterbusch. “Embora os gráficos possam sugerir uma nova queda do WTI para a faixa dos US$ 55 (R$ 300,85), uma reversão acentuada pode ocorrer caso surjam sinais da Casa Branca de que as conversas entre Donald Trump e Xi Jinping seguirão conforme o previsto”, afirmou a analista.
Pequim ainda anunciou sanções contra cinco subsidiárias americanas de um estaleiro sul-coreano, em resposta à ameaça dos EUA de impor uma tarifa de 100% sobre produtos chineses. “A indústria do petróleo continua a navegar por questões geopolíticas”, segundo o ANZ Research.
Enquanto isso, os países da Opep+ seguem ampliando a produção, alimentando o receio de um superávit ainda maior, que tende a manter os preços sob pressão, aponta o ANZ.
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