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Queda do déficit fiscal reduz nível dos juros neutros nos EUA, diz diretor do Fed

Publicado 03/10/2025 • 15:57 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • O diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) Stephen Miran defendeu que a queda do déficit fiscal dos Estados Unidos tem reduzido o nível dos juros neutros no país, o que deixa a política monetária do BC americano em posição "mais restrita".
  • Em entrevista à Bloomberg no período da manhã desta sexta-feira, 3, ele afirmou que as condições financeiras ainda não estão completamente relaxadas, apesar do nível elevado de valorização do mercado acionário.

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O diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Stephen Miran, defendeu que a queda do déficit fiscal dos Estados Unidos tem reduzido o nível dos juros neutros no país, o que deixa a política monetária do BC americano em posição “mais restrita”.

Em entrevista à Bloomberg na manhã desta sexta-feira (3), ele afirmou que as condições financeiras ainda não estão completamente relaxadas, apesar do nível elevado de valorização do mercado acionário.

Miran apontou que o conjunto de novas políticas comerciais, econômicas, regulatórias e imigratórias do governo Trump está afetando a economia dos EUA por canais não monetários. Mas, na visão dele, as medidas contribuem para impulsionar o crescimento da produtividade e do Produto Interno Bruto (PIB) potencial, ao mesmo tempo em que reduzem pressões sobre a inflação.

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Sobre as tarifas, Miran disse que ainda não identificou grandes efeitos nos preços aos consumidores dos EUA, alegando que a “elasticidade da demanda” e as múltiplas fontes de oferta ajudam a aliviar os custos. O diretor acrescentou ainda que o peso negativo até o momento está recaindo sobre empresas estrangeiras.

Miran argumentou que a política monetária precisa olhar para frente ao tomar decisões, projetando que parte do aumento na inflação deverá ser revertido em breve e que a queda nos preços de moradias ajudará na desinflação de serviços. “Eu particularmente coloco mais peso no desempenho dos preços de moradias, é o que as pessoas olham mais e onde temos maiores choques”, disse.

O diretor afirmou que projeta uma “trajetória benigna” da inflação e que ainda vê expectativas bem ancoradas, mas que pode alterar suas estimativas “se um novo dado ou choque surgir”.

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