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Rússia lança maior ataque aéreo contra a Ucrânia e atinge complexo do governo
Publicado 07/09/2025 • 18:34 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 07/09/2025 • 18:34 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
Tanque de guerra russo destruído na Ucrânia
Divulgação/ Ministério do Interior da Ucrânia
A Rússia realizou, na madrugada deste domingo (7), seu maior ataque aéreo já registrado contra a Ucrânia, matando quatro pessoas e incendiando prédios do governo em Kiev. O presidente Volodymyr Zelensky alertou que esse ataque deve prolongar ainda mais a guerra.
Horas depois, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump — que vem tentando intermediar um acordo de paz para encerrar o conflito — afirmou estar pronto para impor novas sanções à Rússia.
Desde que o presidente russo Vladimir Putin se encontrou com Trump no Alasca, em 15 de agosto, em uma cúpula sem avanços para um cessar-fogo, Moscou vem intensificando os ataques contra a Ucrânia.
Após o ataque de domingo (7) em Kiev, era possível ver chamas subindo do telhado do enorme complexo do governo, que abriga o gabinete dos ministros ucranianos no centro da cidade — foi a primeira vez que o local foi atingido em três anos e meio de conflito.
Segundo os serviços de emergência, drones também atingiram e danificaram vários prédios residenciais de vários andares na capital ucraniana.
A Rússia nega que tenha como alvo civis na Ucrânia.
O governo russo afirmou que mirou em uma fábrica e um centro logístico em Kiev, e o ministério da Defesa declarou que “nenhum outro alvo foi atingido dentro dos limites da cidade”.
A primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Svyrydenko, publicou um vídeo mostrando um andar danificado no prédio do governo.
“Vamos reconstruir os prédios”, disse ela. “Mas não podemos trazer de volta as vidas perdidas. O inimigo aterroriza e mata nosso povo todos os dias, em todo o país.”
A Rússia lançou pelo menos 810 drones e 13 mísseis contra a Ucrânia entre a noite de sábado (6) e a manhã de domingo (7), segundo a Força Aérea ucraniana — um novo recorde no conflito.
“Essas mortes, agora, quando de fato a diplomacia já poderia ter começado há muito tempo, são um crime deliberado e apenas prolongam a guerra”, afirmou Zelensky.
Ele conversou sobre o ataque por telefone com o presidente da França, Emmanuel Macron, e disse que o país europeu vai ajudar a Ucrânia a reforçar sua defesa.
Macron foi um dos líderes europeus a condenar o ataque, dizendo nas redes sociais que a Rússia está “se afundando cada vez mais na lógica da guerra e do terror”.
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O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, classificou os ataques como “covardes”, enquanto a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, acusou o Kremlin de “zombar da diplomacia”.
Trump, falando do lado de fora da Casa Branca, respondeu “sim, estou” ao ser questionado se estava pronto para impor mais sanções à Rússia. Ele não deu detalhes.
Mais cedo, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse que Washington está preparado para aumentar a pressão sobre a Rússia aplicando tarifas a países que compram petróleo russo.
“A economia russa vai entrar em colapso total. E isso vai obrigar o presidente (Vladimir) Putin a negociar”, afirmou Bessent à rede NBC.
Horas depois de a Rússia realizar o maior ataque aéreo desde o início da invasão à Ucrânia, Trump disse que está preparado para impor novas sanções contra Moscou.
Para analistas, o movimento de Trump sinaliza disposição de manter a Rússia sob pressão, ao mesmo tempo em que busca mostrar firmeza em política externa.
Pelo menos duas pessoas morreram em um ataque a oeste de Kiev, segundo a Promotoria.
Mais de vinte pessoas ficaram feridas em Kiev, de acordo com os serviços de emergência.
Entre elas estava uma mulher grávida de 24 anos, que deu à luz um bebê prematuro logo após o ataque. Os médicos lutam para salvar a vida dela e da criança, segundo informou a TV estatal Suspilne.
Outras duas pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em ataques durante a noite no leste e sudeste do país, segundo autoridades locais.
O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia destacou ainda que sete cavalos também morreram em um clube de equitação.
“O mundo não pode ficar de braços cruzados enquanto um Estado terrorista tira vidas — sejam humanas ou animais — todos os dias”, publicou o ministério nas redes sociais.
Esse bombardeio aconteceu depois que mais de vinte países europeus se comprometeram a supervisionar qualquer acordo para encerrar a guerra, e alguns deles disseram estar dispostos a enviar tropas para o território ucraniano.
A Ucrânia insiste em garantias de segurança apoiadas pelo Ocidente para evitar novos ataques russos, mas Putin já avisou que a presença de tropas ocidentais no país seria inaceitável e que elas seriam alvos legítimos.
O presidente dos EUA, Donald Trump, tem buscado uma saída para a guerra nas últimas semanas, mas até agora pouco avançou.
A Rússia continua conquistando território em batalhas longas e custosas, e hoje ocupa cerca de 20% da Ucrânia.
Dezenas de milhares de pessoas já morreram e milhões foram obrigadas a deixar suas casas, no conflito mais sangrento da Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
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