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‘Se tivesse que apontar um vencedor, seria o Putin’, afirma historiador, que classifica reunião com Trump como ‘teatro’
Publicado 15/08/2025 • 23:05 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 15/08/2025 • 23:05 | Atualizado há 2 meses
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“Foi mais uma espécie de teatro do que resultados concretos. Se tivesse que apontar um vencedor, seria o Putin, que está conseguindo voltar ao cenário diplomático global, falando de igual para igual com o Trump — e em território americano”, afirmou o historiador Ângelo Segrillo, professor da USP e especialista em Rússia, sobre o encontro entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, nesta sexta-feira (15).
Em entrevista ao Conexão, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, ele analisou as declarações feita após o encontro, que Trump chamou de “extremamente positivo” e destacou o clima amistoso entre os dois líderes. Segundo o especialista, a reunião produziu mais gestos simbólicos que avanços concretos.
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“Foi mais uma espécie de teatro do que resultados concretos. Se tivesse que apontar um vencedor, seria o Putin, que está conseguindo voltar ao cenário diplomático global, falando de igual para igual com o Trump e em território americano”, afirmou Segrillo. Ele lembrou que a visita ao Alasca tem também peso histórico, já que a região fez parte do antigo Império Russo.
De acordo com o professor, a ausência de um acordo formal pode, paradoxalmente, ter sido positiva para Kiev. “Os ucranianos temiam que Trump fizesse concessões unilaterais ao Putin. O fato de não ter saído nada é melhor do que sair algo muito ruim”, avaliou.
Entre as exigências que Putin mantém desde o início do conflito estão a incorporação de áreas já ocupadas pela Rússia e um possível avanço até regiões próximas ao rio Dnipro, o que garantiria o controle de cerca de um quarto do território ucraniano.
Segundo Segrillo, além do interesse geopolítico, há um componente econômico relevante nas áreas disputadas. Ele apontou que uma das estratégias atribuídas a Putin nos bastidores seria apelar ao perfil empresarial de Trump, oferecendo oportunidades de exploração econômica nas regiões ocupadas.
“Alguns analistas acreditam que Putin possa ter proposto parcerias com os Estados Unidos para exploração de terras raras nessas áreas. São minerais de difícil extração e processamento, o que aumenta o valor estratégico”, disse. Ele lembrou que, na época da União Soviética, a região combinava forte presença industrial e riqueza mineral, o que reforça seu peso econômico para Moscou.
Para Segrillo, a reunião no Alasca, embora amistosa, não altera o quadro do conflito. “Ainda não chegamos nem perto do cessar-fogo. Muito provavelmente veremos novos capítulos antes de qualquer acordo de paz”, afirmou.
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