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Setor privado dos EUA corta 32 mil empregos em setembro
Publicado 01/10/2025 • 10:06 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 01/10/2025 • 10:06 | Atualizado há 2 horas
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Bandeira dos Estados Unidos
Freepik
O setor privado dos Estados Unidos cortou 32 mil vagas em setembro, de acordo com pesquisa ajustada para fatores sazonais divulgada pela ADP (Automatic Data Processing, fornecedor americano de serviços e pesquisas) nesta quarta-feira (1º). Analistas ouvidos pela FactSet esperavam a criação de 50 mil novos empregos no mês passado.
Normalmente, esse dado serve como uma prévia do relatório oficial de empregos dos EUA, o chamado “payroll”, que reúne informações tanto do setor privado quanto do setor público. No entanto, o início da paralisação do governo americano nesta quarta-feira vai suspender a divulgação do payroll por tempo indeterminado, de acordo com o Departamento de Trabalho dos EUA.
A suspensão do relatório oficial representa uma interrupção significativa nos indicadores econômicos, uma vez que o payroll é uma das principais referências para a análise do mercado de trabalho americano.
Sem essa ferramenta, economistas e investidores terão menos informações para avaliar a saúde da economia e tomar decisões estratégicas.
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Essa paralisação ocorre em um momento delicado para o mercado, que já enfrenta sinais de desaceleração no setor de emprego privado, conforme indicado pelos números negativos do relatório da ADP. A ausência do payroll pode aumentar a incerteza e volatilidade nas próximas semanas.
A pesquisa da ADP também divulgou que o resultado de empregos pelo setor privado dos EUA em agosto teve revisão, de criação de 54 mil para contração de 3 mil. Segundo o levantamento, os salários no setor privado tiveram expansão média anual de 4,5% em setembro, acelerando em relação aos 4,4% registrados no mês anterior.
“Apesar do forte crescimento econômico observado no segundo trimestre, o resultado deste mês valida o que temos visto no mercado de trabalho, com empregadores cautelosos sobre contratações”, aponta a economista-chefe da ADP, Nela Richardson, em nota.
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