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Tarifaço: Abimaq vê passo na direção da melhora nas relações EUA x Brasil
Publicado 22/11/2025 • 07:15 | Atualizado há 10 minutos
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Publicado 22/11/2025 • 07:15 | Atualizado há 10 minutos
KEY POINTS
José Velloso, presidente executivo da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos)
José Velloso, presidente executivo da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) Reprodução/Times/Brasil
A Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) avaliou como positiva a decisão dos Estados Unidos de reduzir a lista de produtos brasileiros sujeitos ao tarifaço de 50% — composto por 10% da tarifa-base e 40% adicionais. Apesar de máquinas e equipamentos continuarem de fora da nova ordem executiva, a entidade vê o movimento como um avanço na relação bilateral.
Segundo José Velloso, presidente executivo da Abimaq, o corte na lista representa um gesto importante. “Infelizmente o setor de máquinas e equipamentos não foi citado na ordem executiva, no entanto a gente olha com otimismo porque é um passo na direção de uma melhora das relações entre Estados Unidos e Brasil”, afirmou.
Velloso lembra que a lista de exceções imposta em agosto era bastante ampla, afetando diversos segmentos industriais. Agora, com o anúncio mais recente, o volume de produtos atingidos diminuiu. “Os produtos brasileiros que estão tarifados com alíquota de 50% agora ficaram numa lista bem menor. Não é uma lista tão grande como era no começo”, disse.
Para a Abimaq, a redução é um indicativo de que os Estados Unidos buscam pavimentar uma negociação mais ampla com o Brasil após meses de tensões comerciais.
Apesar de enxergar sinais de melhora, a entidade destaca que o novo texto não contempla uma demanda central da indústria brasileira: a suspensão temporária da tarifa adicional de 40% enquanto houver negociações formais entre os países.
“A nossa expectativa era que a trégua fosse mencionada na ordem executiva”, explicou Velloso. “O pedido do Brasil é que, a partir do início da negociação, a tarifa adicional de 40% ficasse suspensa. Assim, enquanto estivesse sendo feita a negociação, poderíamos fazer negócios com os Estados Unidos sem pagar aquele adicional.”
A ausência dessa cláusula preocupa o setor. Para a Abimaq, a continuidade do adicional de 40% durante o período de diálogo limita a competitividade da indústria brasileira e enfraquece o efeito positivo da redução parcial da lista.
Mesmo sem a trégua, Velloso avalia que há sinais concretos de reaproximação comercial entre os países. “Se por um lado estamos otimistas por causa desse avanço, por outro estamos na expectativa de haver a trégua durante as negociações”, afirmou.
A Abimaq reforça que a abertura para produtos industriais de maior valor agregado é essencial para reequilibrar a balança comercial entre os dois países e fortalecer cadeias produtivas nacionais.
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