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Associação Brasileira do Alumínio critica aumento de tarifas dos EUA e pede reação estratégica
Publicado 04/06/2025 • 13:04 | Atualizado há 5 meses
        
        
                            
                    
                    
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Publicado 04/06/2025 • 13:04 | Atualizado há 5 meses
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                            Alumínio.
Pixabay.
A Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) manifestou, nesta quarta-feira (4), preocupação com a decisão do governo dos Estados Unidos de dobrar a tarifa de importação sobre produtos de alumínio, passando de 25% para 50%.
A medida, publicada na véspera, tem aplicação global, com exceção temporária ao Reino Unido, que seguirá pagando 25% até, pelo menos, 9 de julho, enquanto finaliza um acordo bilateral.
Leia mais:
Reino Unido foi poupado das tarifas de 50% sobre o aço de Trump
A ABAL cita que a decisão ocorre em um momento de instabilidade crescente no comércio internacional, marcado por disputas comerciais, reconfigurações geopolíticas e incertezas para a indústria de base. “Mais do que uma decisão isolada, o anúncio reflete uma nova realidade global, na qual a volatilidade se torna uma constante e impõe riscos adicionais às cadeias produtivas”, diz em nota.
A associação ainda defende uma reação “estratégica e calibrada” por parte do Brasil. Entre as propostas, estão o fortalecimento de instrumentos de defesa comercial, ajustes tarifários contra práticas desleais e desvios de comércio, além de uma estratégia nacional de longo prazo para reposicionar o país nas cadeias globais do alumínio.
“O verdadeiro ganho está em consolidar uma cadeia resiliente, menos exposta às oscilações externas e capaz de transformar recursos em valor agregado para o país”, destacou a entidade.
Segundo a associação, o Brasil possui ativos estratégicos relevantes no setor: é dono da 4ª maior reserva de bauxita do mundo, da 3ª maior produção global de alumina e conta com uma cadeia verticalizada, com destaque para a alta taxa de reciclagem e uso crescente de energia limpa.
Dados da ABAL ainda mostram que, em 2024, os EUA foram destino de 16,8% das exportações brasileiras de alumínio, principalmente chapas e folhas. Além disso, estima-se que até 90% do alumínio primário produzido nos EUA tenha o DNA brasileiro. A entidade considera que essa complementaridade deveria ser levada em conta em eventuais negociações bilaterais.
A ABAL afirmou que segue dialogando com o governo brasileiro e autoridades internacionais para “assegurar condições justas de competição e garantir o reconhecimento do papel estratégico do alumínio nacional na economia de baixo carbono”.
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