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Bolsas da Europa fecham em forte queda com guerra comercial e temor de recessão
Publicado 09/04/2025 • 20:02 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 09/04/2025 • 20:02 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
Bolsas da Europa oscilam
Pexels
As bolsas europeias encerraram o dia com uma forte queda, devido aos desdobramentos da guerra comercial iniciada pelos Estados Unidos.
Nesta quarta-feira (9), entraram em vigor as tarifas de mais de 10% que os EUA impuseram na semana passada, elevando a tarifação sobre a China para 104%. Em retaliação, Pequim aumentou as tarifas sobre produtos americanos para 84% a partir desta quinta-feira (10).
A União Europeia também aprovou uma primeira rodada de tarifas contra os EUA, que devem começar a valer no dia 15 de abril, e já está preparando uma segunda resposta, que deve ser anunciada na próxima semana.
Em Londres, o índice FTSE 100 caiu 2,92%, fechando em 7.679,48 pontos. Em Paris, o CAC 40 teve uma queda de 3,34%, caindo para 6.863,02 pontos, enquanto o Ibex 35 de Madri despencou 2,43%, chegando a 11.773,55 pontos.
Em Lisboa, o PSI 20 perdeu 2,85%, terminando em 6.253,96 pontos. Já em Milão, o FTSE MIB recuou 2,75%, fechando em 32.730,57 pontos. O índice DAX da Bolsa de Frankfurt caiu 3%, ficando em 19.670,88 pontos, com o acordo entre partidos conservadores e de centro-esquerda para formar um novo governo ficando em segundo plano. Esses dados ainda são preliminares.
O setor bancário europeu foi bastante afetado pelos novos capítulos da disputa tarifária. Entre as maiores perdas do dia estiveram as ações do Danske Bank (-5,62%), Julius Baer (-5,23%), Barclays (-4,88%) e UBS Group (-4,86%).
O conjunto de ações do setor de saúde do índice Stoxx 600 caiu 5,85%, atingindo o menor nível desde outubro de 2022, após Trump prometer novas tarifas sobre medicamentos produzidos fora dos EUA.
O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 3,51%, terminando em 469,84 pontos, o que representa 15% abaixo de sua máxima histórica.
O setor de luxo também está sentindo os efeitos da incerteza global, com a fraqueza dos mercados acionários e o risco de desaceleração no consumo pressionando as perspectivas das empresas desse segmento.
De acordo com analistas do Deutsche Bank, a possível guerra comercial entre os EUA e a China pode criar novos obstáculos para as duas maiores economias do mundo, que são regiões-chave para o crescimento do setor de luxo.
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