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Chefe da União Europeia vai se reunir com Trump na Escócia para discutir tarifas
Publicado 25/07/2025 • 16:20 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 25/07/2025 • 16:20 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
European Commission President Ursula von der Leyen looks on during a press conference with Norway's Prime Minister at the EU Commission headquarters in Brussels on April 7, 2025.
Nicolas TUCAT / AFP
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou nesta sexta-feira (25) que vai se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Escócia neste domingo (27) para discutir o impasse das tarifas comerciais entre os dois lados do Atlântico. Falta uma semana para o prazo final das negociações.
Numa tentativa de reduzir o déficit comercial dos EUA, Trump prometeu impor tarifas punitivas a dezenas de países, caso eles não fechem um acordo com Washington até o dia 1º de agosto.
A União Europeia — que pode ser atingida por uma tarifa geral de 30% — tem pressionado por um acordo com o governo Trump, mas também prepara medidas de retaliação caso as conversas não avancem.
“Depois de uma boa conversa com o presidente dos EUA, concordamos em nos encontrar na Escócia no domingo para discutir as relações comerciais transatlânticas e como podemos mantê-las fortes”, escreveu von der Leyen no X (antigo Twitter).
A reunião de alto nível acontece após alguns dias de sinais de que a Comissão Europeia e o governo dos EUA estavam chegando perto de um acordo — mas Trump jogou um balde de água fria nessa expectativa nesta sexta-feira (25).
Falando com jornalistas ao sair da Casa Branca, a caminho da Escócia, Trump disse acreditar que há “50% de chance” de fechar um acordo com o bloco de 27 países.
Os 27 integrantes da União Europeia têm dado liberdade para a Comissão Europeia — responsável pela política comercial do bloco — focar nas negociações para tentar evitar tarifas pesadas dos EUA.
Segundo vários diplomatas, o acordo que está na mesa prevê uma tarifa-base de 15% dos EUA sobre produtos europeus, com possíveis exceções para setores estratégicos.
A maioria dos países prefere um acordo — mesmo com a tarifa indesejada de 15% — do que ficar sem acordo, mas as isenções são fundamentais. Entre os setores em discussão estão aviação, aço, madeira, produtos farmacêuticos e agrícolas, segundo diplomatas.
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O prazo de 1º de agosto traz uma sensação de déjà-vu: no início do mês, autoridades da UE também achavam que um acordo estava próximo, até que Trump aumentou a ameaça de tarifa para 30%.
Se as negociações fracassarem, os países da UE aprovaram na quinta-feira (24) um pacote de retaliação sobre US$ 109 bilhões (cerca de R$ 590 bilhões) em produtos dos EUA, com aplicação escalonada a partir de 7 de agosto.
Desde o início da campanha tarifária, o governo Trump fechou apenas cinco acordos até agora, incluindo com Reino Unido, Japão e Filipinas.
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