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Tarifas do Trump

China diz que EUA pediram reunião comercial na Suíça

Publicado 07/05/2025 • 16:55 | Atualizado há 18 horas

CNBC

Redação CNBC

KEY POINTS

  • Uma reunião entre o Secretário do Tesouro, Scott Bessent, e seu homólogo chinês foi solicitada pelo governo Trump, disseram autoridades chinesas.
  • A China entrará nas negociações "firmemente" contra os aumentos de tarifas dos EUA, disseram porta-vozes de Pequim.
  • O presidente Donald Trump pareceu discordar da caracterização da China.
China - EUA

A China reiterou não estar discutindo o embate tarifário com os Estados Unidos, um dia após o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmar que se reuniu com autoridades chinesas.

A próxima reunião na Suíça entre o Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e seu homólogo chinês foi solicitada pelo governo Trump, disseram autoridades chinesas nesta quarta-feira (07).

A China entrará nas negociações “firmemente” contrária aos aumentos de tarifas dos EUA e disposta a participar apenas de um diálogo “baseado em igualdade, respeito e benefício mútuo”, escreveu o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, no X.

“Pressionar ou coagir a China de qualquer forma simplesmente não funciona”, escreveu Lin. “Salvaguardaremos resolutamente nossos interesses legítimos e defenderemos a equidade e a justiça internacionais.”

A publicação mostra a China tentando dar o tom antes das negociações de alto risco que podem ajudar a resolver a guerra tarifária lançada pelo presidente Donald Trump.

Mas Trump pareceu discordar da caracterização da China.

“Disseram que nós tomamos a iniciativa? Bem, acho que eles deveriam voltar e analisar os arquivos deles, ok?”, disse Trump na Casa Branca mais tarde na quarta-feira.

Ele não respondeu à pergunta sobre se ainda estava confiante de que um acordo com a China poderia ser alcançado.

Questionado sobre o que esperava da reunião na Europa, Trump disse: “Veremos… estávamos perdendo um trilhão de dólares por ano, agora não estamos perdendo nada, sabe? É assim que eu vejo.”

O governo Trump insiste em sua vantagem sobre a China, argumentando que Pequim precisa de clientes americanos para suas exportações, sob o risco de colapso econômico.

Um dos maiores parceiros comerciais dos EUA, a China enfrenta atualmente uma tarifa geral de 145% sobre produtos com destino aos Estados Unidos.

Mas a China negou repetidamente ter contatado o governo Trump de forma proativa para propor negociações comerciais. Em vez disso, autoridades chinesas disseram recentemente que o país estava avaliando as propostas do governo Trump.

A Casa Branca não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da CNBC sobre a mensagem vinda de Pequim.

Bessent e o Representante Comercial dos EUA, Jamieson Greer, anunciaram por meio de seus escritórios na noite de terça-feira que se reunirão com seus colegas chineses na Suíça neste fim de semana.

“As negociações começarão no sábado”, disse Bessent em depoimento perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara na manhã de quarta-feira (07).

O Ministério das Relações Exteriores da China confirmou que o vice-premiê He Lifeng, principal autoridade para assuntos econômicos e comerciais entre China e EUA, se reunirá com Bessent em Genebra.

O conselheiro comercial mais agressivo de Trump em relação à China e seu mais fervoroso defensor de tarifas, Peter Navarro, não participará das negociações.

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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.

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