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Dólar recua após payroll fraco nos EUA, apesar de impacto inicial de tarifaço de Trump
Publicado 01/08/2025 • 12:17 | Atualizado há 13 horas
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Publicado 01/08/2025 • 12:17 | Atualizado há 13 horas
KEY POINTS
Dólar fechou o dia em alta
Imagem de jcomp no Freepik
O dólar passou a operar em queda nesta sexta-feira (1º), após a divulgação de dados abaixo do esperado sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos. A moeda chegou a bater R$ 5,5664, com baixa de 0,61%, revertendo a alta da manhã, que havia levado a cotação a R$ 5,6284 diante da cautela com o novo tarifaço anunciado por Donald Trump.
O relatório de empregos dos EUA, o payroll de julho, mostrou criação de vagas abaixo das expectativas, e os números de maio e junho foram revisados para baixo. A leitura fez o dólar perder força no exterior e derrubou os rendimentos dos Treasuries, abrindo espaço para alívio no câmbio brasileiro.
A trégua pontual não elimina a tensão gerada pelo pacote de tarifas anunciado pela Casa Branca na noite de ontem. O plano prevê tarifas entre 10% e 41% para 69 países — incluindo o Brasil, que enfrentará uma taxa de 10%, além de uma sobretaxa ad valorem de 40% sobre alguns produtos.
A medida entra em vigor no dia 7 de agosto, com impacto direto sobre exportadores brasileiros, especialmente dos setores agrícola e industrial. Trump também aumentou tarifas para o Canadá de 25% para 35%, mas sinalizou abertura para diálogo com países parceiros.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que “não há parâmetro que justifique a tarifa de 50% contra o Brasil” e garantiu que o governo trabalha diplomaticamente, em conjunto com o Itamaraty, para reduzir os impactos. Ele também adiantou que a primeira rodada de medidas de proteção à indústria e ao agronegócio pode ser anunciada já na próxima semana.
Sobre o impacto fiscal da ajuda aos setores afetados, Haddad declarou que não será preciso lançar mão de gastos fora do limite estabelecido:
“Entendemos que conseguimos operar dentro do marco fiscal sem nenhum tipo de alteração.”
O prêmio Nobel de Economia, Paul Krugman, afirmou que o tarifaço de Trump “tenta interferir na política interna de outros países” e classificou a medida como ilegal. Para o economista, o fato de o suco brasileiro ter sido isento mostra que os EUA dependem de produtos do Brasil.
Do lado doméstico, os dados do IBGE mostraram que a produção industrial brasileira avançou 0,1% em junho ante maio, mas caiu 1,3% na comparação com junho de 2024. O acumulado de 2025 aponta alta de 1,2%.
Já o IPC-S, medido pela FGV, subiu 0,37% em julho, contra 0,16% no mês anterior. A inflação acumulada em 12 meses está em 4,05%, com alta de 3,06% no ano.
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