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Tarifas do Trump

Empresas brasileiras defendem negociação e rejeitam retaliação a tarifas dos EUA, revela pesquisa da Amcham

Publicado 31/07/2025 • 16:29 | Atualizado há 22 horas

Giovanni Porfírio, do Times Brasil

KEY POINTS

  • Um levantamento da Amcham Brasil feito com 162 empresas brasileiras e multinacionais indica que a maior parte do setor privado é contrária à retaliação imediata às tarifas de 50% anunciadas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.
  • Segundo a pesquisa, 88% dos participantes defendem a negociação diplomática como o melhor caminho, sem adoção de medidas de reciprocidade.
  • Para 86%, uma resposta imediata agravaria as tensões entre os países e dificultaria o diálogo.

Carlos Barria | Reuters

O Presidente dos EUA, Donald Trump, faz um discurso sobre tarifas no Jardim das Rosas da Casa Branca, em Washington, D.C., a 2 de abril de 2025.

Um levantamento da Amcham Brasil feito com 162 empresas brasileiras e multinacionais indica que a maior parte do setor privado é contrária à retaliação imediata às tarifas de 50% anunciadas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

Segundo a pesquisa, 88% dos participantes defendem a negociação diplomática como o melhor caminho, sem adoção de medidas de reciprocidade. Para 86%, uma resposta imediata agravaria as tensões entre os países e dificultaria o diálogo. Apenas 10% apoiam medidas retaliatórias no curto prazo.

Impacto nas exportações e nos investimentos

Entre as empresas exportadoras, 59% projetam interrupção total ou queda acentuada nas vendas aos Estados Unidos. A sobretaxa é vista como um risco para setores estratégicos do comércio bilateral.

A pesquisa foi realizada entre 24 e 30 de julho de 2025, antes da publicação da ordem executiva americana. A Amcham calculou que a lista de exceções divulgada no dia 30 inclui 694 produtos, responsáveis por US$ 18,4 bilhões em exportações brasileiras em 2024 — o equivalente a 43,4% dos US$ 42,3 bilhões exportados pelo Brasil aos EUA naquele ano.

Riscos de retaliação e insegurança jurídica

Entre as principais preocupações em caso de retaliação estão:

  • Agravamento das tensões e redução do espaço de negociação (86%);
  • Impactos em setores dependentes de insumos e tecnologias dos EUA (71%);
  • Prejuízo à imagem do Brasil como destino de investimentos (50%);
  • Aumento da insegurança jurídica no ambiente de negócios (45%).

Outros riscos apontados pelas empresas incluem perdas na cadeia de suprimentos (52%), redução de competitividade internacional (52%), revisão de investimentos (46%), realocação de projetos globais (43%), e redução de quadros de funcionários (41%). Além disso, 18% apontam risco de dano reputacional para empresas americanas no Brasil, e 13% não descartam paralisação de atividades.

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Estratégias adotadas pelas empresas

De acordo com a pesquisa, 52% das empresas acompanham a situação sem ações definidas. Outras 54% atuam por meio de associações empresariais. Há também mobilizações específicas: 25% engajam parceiros e clientes nos Estados Unidos e 16% mantêm diálogo com autoridades brasileiras.

Perfil das empresas consultadas

A amostra inclui empresas com capital brasileiro (59%), americano (23%) e de outros países (18%). Em relação ao comércio bilateral:

  • 41% exportam bens para os EUA;
  • 35% importam dos EUA;
  • 33% não têm relação direta com o comércio bilateral, mas podem ser afetadas de forma indireta.

“Os resultados da pesquisa revelam com nitidez os potenciais impactos que tarifas mais altas representam para os negócios – desde a interrupção de exportações até o redirecionamento de investimentos globais. É fundamental intensificar a busca por uma solução que preserve os ganhos econômicos e sociais da relação entre Brasil e Estados Unidos”, disse Abrão Neto, presidente da Amcham Brasil, em comunicado.

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