Ford suspende previsão para 2025 em meio a impacto tarifário de US$ 2,5 bilhões
Publicado 05/05/2025 • 17:26 | Atualizado há 6 horas
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Publicado 05/05/2025 • 17:26 | Atualizado há 6 horas
KEY POINTS
A exposição da Ford vista no Salão Internacional do Automóvel de Nova York em 16 de abril de 2025.
Danielle DeVries | CNBC (Reprodução CNBC Internacional)
A Ford Motor superou as expectativas de Wall Street para o primeiro trimestre, mas suspendeu sua projeção financeira para 2025 em meio a um impacto esperado de US$ 2,5 bilhões neste ano devido às tarifas do presidente Donald Trump.
A montadora de Detroit afirmou que espera compensar US$ 1 bilhão desses custos por meio de ações corretivas, bem como expectativas de volume e preços, totalizando um impacto de US$ 1,5 bilhão em 2025.
A Ford citou “riscos de curto prazo, especialmente o potencial de interrupção da cadeia de suprimentos em toda a indústria, impactando a produção” e o potencial de tarifas futuras ou aumentadas nos EUA, entre outros impactos potenciais, como tarifas retaliatórias, como motivos para a retirada de sua projeção.
O impacto tarifário é notavelmente menor do que os US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões que a General Motors afirmou esperar incorrer como resultado das tarifas de Trump, já que a Ford importa menos veículos do que sua rival da região metropolitana. A GM afirmou que espera compensar pelo menos 30% dessas despesas.
A indústria automotiva está enfrentando tarifas de 25% sobre veículos importados, que entraram em vigor no início de abril, bem como impostos de 25% sobre peças automotivas que não estejam em conformidade com o Acordo Estados Unidos-México-Canadá, que entrou em vigor no sábado.
Sem as tarifas, a Ford afirmou que estava “caminhando” em direção à sua projeção inicial, que incluía lucro ajustado antes de juros e impostos, ou EBIT, de US$ 7 bilhões a US$ 8,5 bilhões; fluxo de caixa livre ajustado de US$ 3,5 bilhões a US$ 4,5 bilhões; e investimentos entre US$ 8 bilhões e US$ 9 bilhões.
“Nossos resultados no primeiro trimestre mostram que o plano Ford+ [de recuperação] está funcionando”, disse a diretora financeira da Ford, Sherry House, durante uma teleconferência. “Estamos transformando esta empresa em um negócio com maior crescimento, maior margem de lucro, mais eficiência de capital e mais durabilidade.”
A Ford não anunciou publicamente nenhuma mudança significativa em seus planos de fabricação na América do Norte, mas tomou algumas medidas para mitigar os custos com tarifas. Entre elas, estão a interrupção das exportações dos EUA para a China, ajustes nas importações chinesas e outras mudanças logísticas.
A montadora afirmou que tais ajustes reduziram em 35% o impacto tarifário de aproximadamente US$ 200 milhões no primeiro trimestre.
Aqui está a expectativa de Wall Street, com base nas estimativas médias dos analistas compiladas pela LSEG.
No primeiro trimestre, a Ford reportou uma queda de 5% na receita total em comparação com o ano anterior, para US$ 40,7 bilhões, com EBIT ajustado de US$ 1,02 bilhão e lucro líquido de US$ 471 milhões. Isso se compara ao primeiro trimestre de 2024 da Ford, que incluiu uma receita de US$ 42,8 bilhões, incluindo US$ 39,89 bilhões em receita automotiva, lucro líquido de US$ 1,33 bilhão e lucro ajustado antes de juros e impostos de US$ 2,76 bilhões.
As operações tradicionais “Azul” da Ford relataram uma queda de apenas 3% na receita, mas uma queda de quase 90% nos resultados de EBIT, para US$ 96 milhões, durante o primeiro trimestre. Seus negócios comerciais “Pro” relataram uma queda de 16% na receita, para US$ 15,2 bilhões, e resultados de EBIT de US$ 1,31 bilhão, abaixo dos mais de US$ 3 bilhões do ano anterior.
O negócio de veículos elétricos “Modelo e” da Ford reduziu suas perdas de US$ 1,33 bilhão no ano passado para US$ 849 milhões durante o primeiro trimestre deste ano.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.