Tarifa de três dígitos de Trump corta a maior parte do comércio com a China, diz economista
Publicado 10/04/2025 • 19:28 | Atualizado há 1 uma semana
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Publicado 10/04/2025 • 19:28 | Atualizado há 1 uma semana
KEY POINTS
O presidente dos EUA, Donald Trump, é 'negociador chefe' das tarifas com outros países, segundo Peter Navarro.
Nathan Howard | Reuters (Reprodução CNBC Internacional)
O aumento de tarifas do presidente Donald Trump sobre as importações da China basicamente encerraria a maior parte do comércio entre aquele país e os EUA, segundo a economista Erica York.
“Depende de quão restritamente ou amplamente a tarifa é aplicada, mas geralmente, se você ultrapassa uma tarifa de três dígitos, está cortando a maior parte do comércio,” disse a vice-presidente de política tributária federal no Centro de Política Tributária Federal da Tax Foundation, no programa “The Exchange”, da CNBC, na quinta-feira (10). “Ainda pode haver algumas coisas sem substitutos que as empresas simplesmente terão que pagar, mas na maior parte, isso corta tudo.”
Seus comentários ocorreram em meio à devolução pelo mercado de parte dos ganhos expressivos vistos na quarta-feira (9). As quedas se aceleraram na quinta-feira depois que um funcionário da Casa Branca confirmou à CNBC que a tarifa dos EUA sobre bens chineses agora é de 145%. Esse total inclui o recente aumento para 125% vindo de 84%, anunciado por Trump na quarta-feira, bem como uma tarifa de 20% relacionada ao fentanil que o presidente já havia imposto anteriormente.
York enfatizou que o mercado ainda não está livre da ameaça, dizendo que “não é como se a ameaça tivesse desaparecido completamente”, já que não se espera clareza até julho, quando está programado o fim da reversão tarifária.
Na quarta-feira, Trump anunciou que está reduzindo temporariamente as tarifas sobre importações da maioria dos países — exceto China — para 10% por 90 dias. Em uma reunião de gabinete na quinta-feira, o presidente se recusou a descartar a possibilidade de estender a suspensão de 90 dias.
Levando em conta as tarifas sobre a China, os impostos básicos de 10% ainda em vigor e outras tarifas setoriais, Trump ainda colocou o país em sua postura mais protecionista em décadas, mesmo com a suspensão.
“Isso ainda levará a tarifa média a níveis que não víamos desde a década de 1940, então isso é significativo,” acrescentou a economista. “São aumentos enormes de custos. É um impacto econômico. Claramente não nos coloca em um caminho muito bom.”
A Tax Foundation estima que todas as novas tarifas de Trump levarão a um aumento nas receitas federais de US$ 171,6 bilhões neste ano. Isso tornaria as tarifas de Trump o maior aumento de impostos desde 1993, superando os aumentos sob os ex-presidentes George H.W. Bush e Barack Obama, revelou a instituição.
A China afirmou que não vai recuar se a dinâmica comercial escalar para uma guerra comercial. Poucas horas antes do anúncio de suspensão tarifária de Trump, a China aumentou suas tarifas retaliatórias sobre importações dos EUA de 34% para 84%, que entraram em vigor na quinta-feira.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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