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Trump diz que EUA estão arrecadando US$ 2 bilhões por dia com tarifas
Publicado 08/04/2025 • 19:02 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 08/04/2025 • 19:02 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
Donald Trump.
Foto: MANUEL BALCE CENETA/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump afirmou nesta terça-feira (8) que o país está arrecadando US$ 2 bilhões por dia com as tarifas comerciais. A declaração foi feita durante um evento oficial de assinatura para impulsionar usinas de carvão nos EUA.
“Os Estados Unidos serão muito ricos de novo, muito em breve”, disse Trump ao defender as tarifas, que vêm sendo ampliadas desde o anúncio das chamadas tarifas recíprocas, na semana passada. Segundo o republicano, já houve negociação com mais de 70 países, e Japão e Coreia do Sul estão enviando representantes para discutir os novos encargos pessoalmente.
Apesar do tom otimista de Trump, a repercussão interna da medida tem sido negativa. De acordo com levantamento do estatístico Nate Silver, a aprovação do presidente caiu após o anúncio do tarifaço. Três pesquisas divulgadas nesta terça-feira (8) mostram piora nos índices de apoio à gestão Trump:
A média dos levantamentos, publicada na newsletter de Silver, Silver Bulletin, aponta aprovação de 46,3% — o menor nível desde a segunda posse de Trump — e desaprovação de 50,1%, o maior índice desde 2 de abril.
Diante do cenário internacional instável, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (8) que o Brasil precisa ter “prudência” ao avaliar qualquer reação às políticas tarifárias dos EUA. “A pior coisa que o Brasil pode fazer nesse momento é sair a campo sem a prudência que sempre tivemos”, disse durante o 11º Brazil Investment Forum, promovido pelo Bradesco BBI, em São Paulo.
Segundo Haddad, os problemas dos EUA não serão resolvidos com tarifas, e a tentativa de substituir importações chinesas “amanhã” por produção interna é uma “fantasia”. O ministro também sugeriu que, neste momento, o Brasil pode até ter alguma vantagem competitiva, já que os produtos nacionais receberam tarifa mínima (10%) e podem ficar mais baratos frente aos concorrentes.
“Relativamente, diante do incêndio, estamos mais perto da porta de saída do que nossos pares”, afirmou, citando as reservas cambiais expressivas, a ausência de dívida externa e os juros elevados, o que daria espaço para ações da política monetária para estimular a economia, caso necessário.
Apesar disso, Haddad reconheceu que as medidas contra a China acabam impactando o Brasil indiretamente, pois o país asiático é o principal parceiro comercial brasileiro.
* Com agências
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