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Visita de Trump à Escócia abre espaço para o Reino Unido resolver pendências com os EUA
Publicado 25/07/2025 • 09:09 | Atualizado há 18 horas
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Publicado 25/07/2025 • 09:09 | Atualizado há 18 horas
KEY POINTS
O presidente dos EUA, Donald Trump (E), aperta a mão do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, enquanto falam com repórteres após se reunirem durante a Cúpula do Grupo dos Sete (G7) no Pomeroy Kananaskis Mountain Lodge em Kananaskis, Alberta, Canadá, em 16 de junho de 2025.
Brendan Smialowski | Afp | Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)
A visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à Escócia, entre os dias 25 e 29 de julho, representa mais do que uma passagem por seus campos de golfe: é também uma oportunidade estratégica para o Reino Unido avançar em pendências comerciais importantes com Washington.
Durante a viagem, Trump deve visitar dois de seus empreendimentos em Turnberry e Aberdeen, além de um novo campo de golfe com inauguração prevista para agosto.
Mas o ponto central será o encontro informal com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, com quem deve “refinar” o recente acordo comercial firmado entre os dois países, segundo informou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.
O acordo bilateral, em vigor desde 30 de junho, estabeleceu uma tarifa-base de 10% para produtos britânicos exportados aos EUA, além de cotas e isenções específicas para setores como automóveis e aeroespacial.
No entanto, alguns compromissos ainda estão pendentes, como a retirada da tarifa de 25% sobre aço e alumínio britânicos — valor inferior aos 50% impostos ao restante do mundo. Para isso, o Reino Unido precisa comprovar que seus produtos metálicos não têm origem chinesa e foram processados localmente.
Outro ponto sensível envolve o imposto sobre serviços digitais cobrado pelo Reino Unido de grandes empresas de tecnologia, mesmo quando elas não têm sede no país. Washington quer que essa taxação seja removida, e esse pode ser um dos temas-chave da reunião entre Trump e Starmer.
Segundo o economista-chefe da Peel Hunt, Kallum Pickering, há margem para concessões mútuas. “O Reino Unido quer ver a redução das tarifas sobre aço e alumínio, enquanto os EUA desejam resolver a questão do imposto digital. Pode ser um caminho fácil para o acordo”, disse à CNBC.
Pickering também sugeriu que podem surgir anúncios de impacto após a reunião entre os líderes. “Mesmo que o acordo em si não seja espetacular, qualquer sinal positivo sobre as relações Reino Unido-EUA, especialmente com o prazo de 1º de agosto se aproximando, já representa um ganho político.”
Apesar de representarem espectros políticos distintos — Trump à direita e Starmer à centro-esquerda — os dois líderes mostraram bom entrosamento no encontro do G7 em junho, no Canadá. Na ocasião, ao ser questionado sobre a aplicação de novas tarifas ao Reino Unido, Trump respondeu:
“O Reino Unido está muito bem protegido. Sabe por quê? Porque eu gosto deles. Essa é a proteção definitiva.”
O novo encontro entre ambos deve ocorrer “provavelmente em uma das propriedades de Trump em Aberdeen”, segundo ele próprio afirmou. A Casa Branca ainda não confirmou oficialmente o local.
A passagem por solo escocês antecede a visita de Estado oficial ao Reino Unido, marcada para os dias 17 a 19 de setembro. De acordo com o governo norte-americano, Trump e a primeira-dama Melania Trump serão recebidos pelo rei Charles III e pela rainha Camilla no Castelo de Windsor.
“O presidente está honrado com o convite e ansioso para reencontrar a família real britânica no início do outono europeu”, informou a Casa Branca em nota.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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