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Vendas no varejo dos EUA mudaram pouco, mas há sinais de recuo após corrida pré-tarifária
Publicado 15/05/2025 • 14:15 | Atualizado há 1 mês
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Publicado 15/05/2025 • 14:15 | Atualizado há 1 mês
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As vendas no varejo nos Estados Unidos ficaram praticamente estáveis em abril, mostraram dados do governo nesta quinta-feira (15), com indícios de que os gastos estão desacelerando depois que os consumidores correram para evitar os preços mais altos devido às tarifas abrangentes do presidente Donald Trump.
As vendas totais subiram 0,1%, para US$ 724,1 bilhões no mês passado, informou o Departamento de Comércio, ligeiramente abaixo da previsão de consenso do Briefing.com.
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Mas a taxa ficou significativamente abaixo do crescimento revisado de 1,7% em março, quando os compradores buscavam se antecipar às amplas taxas de Trump, que ele disse que viriam em abril.
Em relação ao ano anterior, as vendas no varejo ainda subiram 5,2% no mês passado.
“Parece que os consumidores, como era de se esperar, estão começando a se retrair”, disse à AFP a economista-chefe da Nationwide, Kathy Bostjancic.
“Eles anteciparam muitos gastos antes das tarifas. É natural que vejamos algum retorno nos próximos meses”, acrescentou.
Analistas esperavam que as vendas no varejo ficassem relativamente estáveis, em parte após o aumento nas vendas de automóveis em março.
Excluindo as vendas em concessionárias de veículos e peças, as vendas no varejo aumentaram 0,1% entre março e abril.
As vendas em postos de gasolina caíram 0,5% em relação ao mês anterior, em abril, enquanto as de concessionárias de veículos e peças também recuaram 0,1%.
Mas Michael Pearce, vice-economista-chefe da Oxford Economics para os EUA, observou que o desempenho do setor automotivo permaneceu resiliente e que “um aumento considerável nos gastos em bares e restaurantes” sugere que a queda na confiança do consumidor ainda não atingiu totalmente os gastos discricionários.
As vendas em restaurantes e bares aumentaram 1,2%.
Embora analistas da Pantheon Macroeconomics previssem que outros componentes se manteriam, os gastos com roupas e lojas de departamento caíram.
As mudanças ocorreram com a queda da confiança do consumidor no mês passado, refletindo preocupações com as tarifas de Trump sobre países amigos e inimigos, particularmente visando produtos da China.
Além de impor uma tarifa de 10% à maioria dos parceiros comerciais, Trump mirou as importações da China com alíquotas muito mais altas, acima de 100%, mas agora em 30% após uma redução temporária nesta semana.
Pearce, da Oxford Economics, afirmou que os gastos do varejo provavelmente enfraquecerão no futuro, antecipando uma “desaceleração mais ampla em resposta aos aumentos de preços impulsionados pelas tarifas”.
O grande varejista Walmart já alertou na quinta-feira sobre preços mais altos e a incerteza contínua em relação às tarifas.
“Isso vai pesar sobre os gastos”, disse Bostjancic. “Também acreditamos que o mercado de trabalho continuará a enfraquecer”, o que se traduz em menor crescimento do emprego e da renda, que os consumidores podem utilizar para financiar suas compras.
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