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CNBC Três razões pelas quais as tarifas ainda não aumentaram a inflação nos EUA

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“Constante no governo Trump é justamente a inconstância”, alerta pesquisadora sobre acordo entre EUA e China

Publicado 11/06/2025 • 21:43 | Atualizado há 1 dia

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • A diferença no comunicado pós-reunião entre Estados Unidos e China indica os talvez os presidentes não aprovem a trégua, disse Kelly de Souza Ferreira, doutora em Relações Internacionais e pesquisadora do Observa China.
  • Para a especialista, a pressão chinesa em relação às terras raras é uma proibição que serve como resposta às políticas dos Estados Unidos.
  • Sobre a disputa tecnológica, ela analisou que “o caminho que está sendo traçado agora é ir para a mesa de negociação e admitir que ambos necessitam um do outro".

A diferença de comunicação no pós-reunião entre Estados Unidos e China indica, talvez, que os presidentes não aprovem a ‘trégua’, disse Kelly de Souza Ferreira, doutora em Relações Internacionais e pesquisadora do Observa China, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC. “Trump ainda não leu todo o acordo e isso também precisa ser passado ao Xi Jinping”.

Para a especialista, a pressão chinesa em relação às terras raras é uma proibição que serve como resposta às políticas dos Estados Unidos, mas que pode afetar setores importantes americanos, principalmente a indústria armamentista, que é uma das bases dos apoiadores de Trump.

A pesquisadora falou sobre a instabilidade na aprovação do acordo: “Normalmente, quando os ministros vão, eles já estão muito bem alinhados com o que os presidentes gostariam que fosse tratado. Porém, uma coisa constante no governo Trump é justamente a inconstância. Mesmo que o Trump concorde e ratifique esse acordo, pode ser que tenha mudanças”.

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Ao comentar as diferenças de postura entre EUA e China, Kelly afirmou: “A China vem mostrando, ao longo dessa guerra comercial, uma dureza nas manifestações e um comedimento muito maior, e vai falar o que for estritamente necessário, porque não tem essa pressão da opinião pública que Trump tem. O principal para a China é conseguir chegar a um acordo, muito mais importante do que essas questões midiáticas”.

Sobre a disputa tecnológica, analisou que “o caminho que está sendo traçado agora é ir para a mesa de negociação e admitir que ambos necessitam um do outro. Várias indústrias americanas, principalmente a automobilística, já estavam sofrendo com a interrupção das importações de terras raras, enquanto os chips poderiam ser contornados, mas não é rápido de se fazer””. Por isso, afirmou que “não adianta, eles têm de ir para a mesa de negociação e achar um meio termo”.

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