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Tribunal decide que Trump não pode demitir Lisa Cook antes de reunião do FOMC, enquanto Senado aprova indicado do presidente para o Fed
Publicado 15/09/2025 • 22:24 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 15/09/2025 • 22:24 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Foto por DREW ANGERER / GETTY IMAGES AMÉRICA DO NORTE / Getty Images via AFP
Lisa DeNell Cook
Um tribunal federal de apelações decidiu nesta segunda-feira (15) que o presidente Donald Trump não pode demitir a governadora do Federal Reserve, Lisa Cook, antes que o comitê de política monetária do banco central vote sobre a redução das taxas de juros.
A decisão do Tribunal de Apelações dos EUA para o Circuito do Distrito de Columbia garante que Cook, integrante do Conselho de Governadores do Fed, participe da reunião de dois dias que começa nesta terça-feira (16).
Na última quinta-feira (11), os advogados de Trump haviam apresentado um pedido de emergência para suspender a decisão de um tribunal inferior, que bloqueou a demissão de Cook enquanto prossegue o processo que contesta a legalidade da medida presidencial. Mas, segundo a corte de apelação, os advogados “não atenderam aos requisitos rigorosos para uma suspensão pendente de apelação”.
O painel de três juízes que analisou o recurso foi composto por J. Michelle Childs e Bradley Garcia — ambos indicados pelo ex-presidente Joe Biden — que se posicionaram contra a tentativa de Trump, e por Gregory Katsas, indicado pelo próprio Trump, que divergiu e votou a favor do pedido presidencial.
Em declaração concordante, o juiz Bradley Garcia escreveu que a juíza distrital Jia Cobb “estava correta” ao concluir, na semana passada, que a ação de Trump provavelmente violou a Cláusula do Devido Processo da Constituição.
“Por essa razão — e por causa das inúmeras características únicas deste caso em comparação a outros desafios recentes às remoções presidenciais — voto para negar o pedido de emergência do governo para uma suspensão pendente de apelação”, afirmou Garcia, acompanhado por Childs.
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O Senado dos Estados Unidos confirmou nesta segunda-feira (15) a indicação do presidente Donald Trump para que Stephen Miran assuma uma vaga no Conselho de Governadores do Federal Reserve, apenas um dia antes da reunião em que o banco central deve avaliar a possibilidade de cortar as taxas de juros.
A confirmação ocorreu por 48 votos a 47, em uma votação marcada pela divisão partidária. A única dissidência veio da senadora republicana Lisa Murkowski (Alasca), que se juntou aos democratas contra a indicação.
Com a decisão, Miran participará da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) que começa nesta terça-feira (16), em Washington.
Miran afirmou que pretende tirar uma licença não remunerada de seu cargo de presidente do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca, mas não se comprometeu a renunciar completamente ao posto político.
Essa posição acirrou preocupações entre democratas e economistas de que a independência do Fed fique comprometida, já que um assessor direto do presidente passaria a atuar como governador supostamente “independente”.
“Um dia servindo como economista-chefe do presidente e como supostamente governador independente do Fed seria um dia a mais”, criticou a senadora Elizabeth Warren (Massachusetts), antes da votação final.
Os mercados aguardam um corte de juros nesta reunião do Fed, o primeiro desde dezembro de 2024. A expectativa majoritária é de uma redução de 0,25 ponto percentual, mas há pressão de Trump para que o corte seja maior.
Em publicação no Truth Social, o presidente escreveu que Jerome Powell, presidente do Fed, “deve cortar as taxas de juros agora, e mais do que tinha em mente. O preço da moradia vai subir!!!”.
Embora Miran dificilmente seja um voto decisivo nesta semana — na reunião anterior o placar foi de 9 a 2 pela manutenção das taxas — ele pode se posicionar como dissidente caso defenda uma redução de 0,5 ponto percentual, em linha com o que prega Trump.
Miran ocupará a vaga deixada pela ex-governadora Adriana Kugler, que renunciou em agosto, e terá mandato até 31 de janeiro de 2026.
“O mandato para o qual fui indicado é de quatro meses e meio. Se eu for indicado e confirmado para um mandato maior, certamente renunciaria à Casa Branca”, declarou Miran em sua audiência de confirmação.
A confirmação ocorre no mesmo momento em que Trump tenta demitir a governadora Lisa Cook, alvo de alegações de fraude hipotecária apresentadas por seu governo. Cook, primeira mulher negra a integrar o conselho do Fed, nega as acusações e entrou com ação judicial para barrar sua remoção.
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