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EUA saem do Acordo de Paris; impacto na economia pode ser de trilhões, dizem especialistas
Publicado 20/01/2025 • 18:22 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 20/01/2025 • 18:22 | Atualizado há 8 meses
KEY POINTS
Donald Trump, que tomou posse nesta segunda-feira (20), falou sobre uma possível saída dos EUA do Acordo de Paris.
Pixabay.
Logo ao assumir, nesta segunda-feira (20), Donald Trump assinou uma série de ordens executivas (uma espécie de medida que não precisa de autorização do Congresso para entrar em vigor).
Uma das primeiras foi a saída do Acordo de Paris e, logo em seguida, um outro documento era uma informação para a ONU explicando a saída do acordo.
O Acordo de Paris impõe um limite a quantidade de emissões de gases do efeito estufa que os países signatários podem emitir. Trump afirma que os Estados Unidos são prejudicados porque, segundo ele, pelos termos do tratado, a China pode poluir, mas os EUA, não.
Críticos afirmam que a medida pode incentivar outros grandes emissores, como China e Índia, a reduzirem seus próprios compromissos.
Essa decisão ocorre em um momento em que as temperaturas médias globais ultrapassaram pela primeira vez, nos últimos dois anos, o limite crítico de aquecimento de 1,5ºC, destacando a urgência de ações climáticas.
Para Simon Stiell, secretário-executivo de Mudanças Climáticas da ONU, a retirada de investimentos em energias renováveis pode ter um impacto trilionário na economia americana. “O boom global de energia limpa – no valor de US$ 2 trilhões somente no ano passado e em rápido crescimento – é o negócio de crescimento econômico da década”.
“Adotá-lo significará lucros enormes, milhões de empregos na indústria e ar limpo. Ignorá-lo apenas envia toda essa vasta riqueza para as economias concorrentes, enquanto os desastres climáticos como secas, incêndios florestais e supertempestades continuam a piorar, destruindo propriedades e empresas, atingindo a produção de alimentos em todo o país e gerando inflação de preços em toda a economia”.
Gina McCarthy, ex-conselheira climática nacional da Casa Branca e ex-diretora da EPA (agência ambiental americana), diz que “ao abandonar o Acordo de Paris, este governo abdica de sua responsabilidade de proteger o povo americano e nossa segurança nacional”.
“A retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris é lamentável, mas a ação climática multilateral demonstrou sua resiliência e é mais forte do que as políticas de um único país”, declarou Laurence Tubiana, diretora-geral da Fundação Europeia para o Clima e uma das principais arquitetas do Acordo de Paris.
“O presidente Trump declarará uma emergência energética e utilizará todos os recursos necessários para construir infraestruturas críticas”, diz a publicação. A Casa Branca diz ainda que a nova administração buscará racionalizar a concessão de licenças e rever, para efeitos de rescisão, todos os regulamentos que impõem encargos indevidos à produção e utilização de energia, incluindo a mineração e o processamento de minerais não combustíveis.
“As políticas energéticas do presidente Trump acabarão com o arrendamento de enormes parques eólicos que degradam as nossas paisagens naturais e não servem os consumidores de energia americanos”, diz o documento. A publicação diz que Trump anunciará a Política Comercial “America First”. Segundo o documento, os EUA não estarão “mais em dívida com organizações estrangeiras pela nossa política fiscal nacional, que pune as empresas americanas”.
Em documento divulgado pela Casa Branca, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse estar confiante de que cidades, Estados e empresas dos EUA vão continuar mostrando visão e liderança, mesmo após uma possível saída do Acordo de Paris.
Segundo Guterres, é crucial que os EUA continuem líderes em questões ambientais.
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