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Trump adota tom reativo em discurso após derrotas dos republicanos

Publicado 05/11/2025 • 17:18 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discursou nesta quarta-feira (5) no American Business Forum, em Miami.
  • Apesar do revés republicano nas disputas estaduais, Trump tentou transmitir força ao afirmar que os republicanos "estão muito poderosos agora, estabelecendo muitos recordes no país”
  • Ele disse ainda que “a gasolina está muito barata”, descrevendo um cenário otimista apesar das perdas nas urnas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adotou um tom de reação após a derrota republicana em disputas estaduais. Ele discursou nesta quarta-feira (5), no American Business Forum, em Miami. Apesar do revés, Trump tentou transmitir força ao afirmar que os republicanos “estão muito poderosos agora, estabelecendo muitos recordes no país” e insistiu que a economia vive um momento de prosperidade.

Ele disse ainda que “a gasolina está muito barata”, descrevendo um cenário otimista apesar das perdas nas urnas. No discurso, buscou reforçar sua narrativa de que os democratas, segundo ele, tentam bloquear o país, repetindo que “eles não gostam do sucesso que estamos tendo”, e “apostam num tom eleitoral, combativo e revisionista”.

Grande parte da fala foi dedicada ao shutdown, que paralisa o governo há mais de 30 dias. Trump acusou a oposição de manter o orçamento travado: “Eles querem saúde gratuita para ‘alienígenas’ ilegais que vieram de prisões e instituições mentais”. Segundo ele, os democratas pedem “trilhões de dólares” em gastos extras que “turbinariam a inflação de novo”.

O presidente tentou se colocar como defensor da responsabilidade fiscal, dizendo que seu governo não irá permitir a volta da inflação. Ao tratar do impasse, investiu contra políticas migratórias e o sistema de health care, reforçando uma retórica anti-imigração, antiextensão de benefícios e pró-corte de gastos.

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Trump também respondeu às críticas sobre o gasto de US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,62 bilhão, na cotação atual) na reforma do Salão de Baile da Casa Branca durante seu governo. Ao atacar Barack Obama, disse que sua biblioteca presidencial custou “centenas de milhões”, argumentando que os democratas “não cuidam do dinheiro do povo americano”.

Reforçou ainda que apenas sob sua liderança os EUA poderiam recuperar segurança, ordem, controle das fronteiras e uma economia forte, afirmando que seu governo teve “a melhor economia da história” e prometendo que, se voltar ao poder, vai “colocar a América em primeiro lugar novamente”.

Na análise do comentarista Felipe Machado, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, o evento foi planejado para transmitir um clima de poder no dia seguinte ao mau desempenho republicano. Segundo ele, “esse evento foi planejado para criar um clima presidencial, para mostrar Trump poderoso mesmo depois de uma grande derrota”.

Machado avaliou que o ex-presidente adotou “uma metralhadora giratória contra os democratas” e tenta “recontar a história no dia seguinte à derrota, criando sua própria versão dos fatos”. Para o comentarista, Trump busca se firmar num momento de vulnerabilidade, mas ainda precisa provar que consegue recuperar influência, coerência estratégica, narrativa dominante e controle político dentro do Partido Republicano.

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