Trump alerta Hamas enquanto EUA realizam negociações inéditas por reféns em Gaza
Publicado 06/03/2025 • 10:57 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 06/03/2025 • 10:57 | Atualizado há 5 horas
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Foto: reprodução/Youtube/Casa Branca
Os Estados Unidos romperam uma política de décadas ao realizar negociações secretas com o Hamas para garantir a libertação de reféns americanos em Gaza, segundo fontes que informaram à agência Reuters. O enviado especial para assuntos de reféns, Adam Boehler, recebeu autorização para dialogar diretamente com o grupo, que os EUA classificam como organização terrorista.
Enquanto isso, o presidente Donald Trump emitiu um alerta severo ao Hamas, exigindo a libertação imediata de todos os reféns, incluindo os corpos daqueles que morreram, e ameaçando consequências devastadoras caso suas demandas não fossem atendidas.
Trump reiterou seu aviso de que haverá “inferno a pagar” se o Hamas não cumprir, afirmando que está fornecendo a Israel tudo o que precisa para “terminar o trabalho”. Ele também se dirigiu aos habitantes de Gaza, prometendo um futuro próspero, mas apenas se os reféns fossem libertos.
Apesar das ameaças, Trump não detalhou quais medidas específicas seriam tomadas. O Hamas ainda não se pronunciou sobre as declarações, enquanto grupos militantes palestinos condenaram as ameaças, acusando os EUA de serem cúmplices em um suposto genocídio. As negociações, que ocorreram em Doha nas últimas semanas, incluem discussões sobre a libertação de reféns americanos, como Edan Alexander, de Nova Jersey, e a possibilidade de um acordo mais amplo para libertar todos os reféns restantes e estabelecer uma trégua de longo prazo.
O conflito em Gaza, que já matou mais de 48 mil palestinos, segundo autoridades de saúde locais, está em trégua desde janeiro de 2025, após um acordo que libertou 33 reféns israelenses e cinco tailandeses em troca de cerca de 2 mil prisioneiros palestinos. A abordagem diplomática de Trump, embora não convencional, traz tanto riscos quanto oportunidades. Especialistas alertam que negociar diretamente com grupos terroristas pode incentivar comportamentos semelhantes no futuro, mas também pode facilitar a libertação de reféns e avançar rumo a um acordo duradouro.
Enquanto isso, o enviado especial para o Oriente Médio, Steve Witkoff, deve retornar à região para discutir a extensão da trégua ou avançar para a próxima fase do acordo.
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