Xi, da China, convoca executivos de grandes empresas para ajudar a ‘manter a ordem global’
Publicado 28/03/2025 • 11:59 | Atualizado há 3 dias
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Publicado 28/03/2025 • 11:59 | Atualizado há 3 dias
KEY POINTS
Xi Jinping, presidente da China
Reprodução.
O presidente chinês, Xi Jinping, se encontrou nesta sexta-feira (28) com executivos globais e fez um apelo para que invistam no país, enquanto Pequim busca se aproximar das empresas em meio ao aumento das tensões comerciais com os Estados Unidos.
Ele afirmou que as multinacionais têm uma grande responsabilidade de “manter a ordem global” e que precisam trabalhar lado a lado com a China.
Xi enfatizou que a China é um lugar seguro e estável para empresas estrangeiras. “Investir na China é investir no amanhã”, disse ele em mandarim, traduzido pela CNBC.
Reafirmando planos de políticas recentes, Xi afirmou que a China garantirá oportunidades justas para que empresas estrangeiras participem de licitações de compras governamentais.
Mais de 40 pessoas, em sua maioria executivos estrangeiros e autoridades comerciais, participaram da reunião em formato de mesa-redonda com Xi, incluindo Ray Dalio, da Bridgewater Associates, Bill Winters, CEO do Standard Chartered, e Steve Schwartzman, CEO da Blackstone Group.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aumentou as tarifas em 20% sobre a China desde janeiro, alegando o suposto papel do país na crise de fentanil nos EUA, e ameaçou aplicar uma série de novas tarifas sobre grandes parceiros comerciais a partir de abril. Trump afirmou nesta semana que pode reduzir as tarifas sobre a China para fechar um acordo que obrigue a ByteDance, com sede em Pequim, a vender as operações do TikTok nos EUA.
Nesta semana, os Estados Unidos também adicionaram dezenas de empresas chinesas à sua lista negra de exportação, a primeira medida restritiva desse tipo sob a administração Trump.
A China aumentou seu comércio com países do Sudeste Asiático e com a União Europeia, mas os EUA continuam sendo o maior parceiro comercial da China, considerando um único país.
Xi afirmou que as tensões comerciais entre EUA e China devem ser resolvidas por meio de negociações. “Precisamos trabalhar pela estabilidade das cadeias de suprimento globais”, acrescentou, observando que não há saída sob o desacoplamento.
O membro do comitê permanente do Politburo Cai Qi, o principal diplomata da China Wang Yi e o vice-premiê He Lifeng também participaram da reunião, juntamente com os chefes da agência de planejamento econômico da China, do Ministério das Finanças e do Ministério do Comércio.
Sete executivos estrangeiros falaram no evento antes que Xi fizesse suas considerações finais, conforme uma agenda vista pela CNBC.
Xi fez comentários personalizados sobre as observações dos palestrantes com base no histórico anterior com a pessoa ou a empresa, segundo Stephen Orlins, presidente do Comitê Nacional de Relações EUA-China.
Orlins destacou que as empresas presentes na reunião já tinham interesses na China.
Pequim tem buscado compensar as pressões comerciais, em vez de retaliar de forma agressiva. A China cortejou os executivos das grandes empresas dos EUA em uma conferência anual apoiada pelo Estado, que ocorreu de domingo a segunda-feira. O CEO da Apple, Tim Cook, estava entre os presentes, enquanto o CEO da Tesla, Elon Musk, foi notavelmente ausente. Nenhum dos dois esteve na reunião de sexta-feira com Xi.
Também no domingo, o senador republicano dos EUA, Steve Daines, se reuniu com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, em Pequim — a primeira vez que um político dos EUA visita a China desde que Trump iniciou seu último mandato em janeiro.
“Este foi o primeiro passo para um importante próximo passo, que será uma reunião entre o presidente Xi e o presidente Trump”, disse Daines ao Wall Street Journal. “Quando isso ocorrer e onde ocorrer, ainda será determinado.”
A Casa Branca não respondeu ao pedido de comentário da CNBC.
Li pediu cooperação e afirmou que ninguém se beneficiaria de uma guerra comercial, segundo a mídia estatal.
Executivos de grandes empresas, incluindo FedEx, Pfizer, Cargill, Qualcomm e Boeing, bem como o presidente do Conselho de Negócios EUA-China, Sean Stein, também estiveram presentes na reunião de Daines com Li, conforme um relatório de pool da mídia estrangeira.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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