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Zelensky assina decreto para retirada da Ucrânia do tratado contra minas terrestres
Publicado 29/06/2025 • 13:01 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 29/06/2025 • 13:01 | Atualizado há 4 horas
KEY POINTS
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
UKR - Foto: EFREM LUKATSKY/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assinou neste domingo (29) um decreto que coloca seu país, devastado pela guerra, no caminho para deixar a Convenção de Ottawa contra minas terrestres, segundo um documento publicado em seu site oficial.
O tratado proíbe os signatários de adquirir, produzir, armazenar ou utilizar mina antipessoal, projetadas para serem enterradas ou escondidas no solo.
Essas minas frequentemente mutilam suas vítimas quando não as matam imediatamente, e organizações humanitárias denunciam o risco prolongado que representam para civis, mesmo após os conflitos.
Mais de 160 países e territórios são signatários da Convenção de Ottawa, embora nem os Estados Unidos, nem a Rússia tenham aderido.
“Decreto… colocar em vigor a decisão do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, datada de 29 de junho de 2025, sobre a retirada da Ucrânia” da convenção histórica, declarou Zelensky.
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Para entrar em vigor, a decisão ainda precisa ser ratificada pelo Parlamento ucraniano e notificada às Nações Unidas.
Diante da invasão russa, “a Ucrânia é obrigada a dar prioridade absoluta à segurança de seus cidadãos e à defesa do Estado”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia em comunicado.
O ministério classificou a decisão de se retirar como “difícil, mas necessária”, a fim de “proteger nossa terra da ocupação e nosso povo das atrocidades horríveis cometidas pela Rússia”.
“Essa medida já era exigida há muito tempo pela realidade da guerra”, afirmou o deputado ucraniano Roman Kostenko nas redes sociais.
“A Rússia… utiliza minas em larga escala contra nossos militares e civis. Não podemos continuar vinculados a restrições quando o inimigo não respeita nenhuma”, declarou ele.
A saída do tratado, mais de três anos após o início da invasão de Moscou, segue decisões semelhantes tomadas por aliados de Kyiv como Polônia, Finlândia, Lituânia, Letônia e Estônia — todos vizinhos da Rússia.
Em março, organizações de direitos humanos condenaram a intenção desses países de se retirarem da convenção.
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