Criativos vão discutir e provocar o futuro da vida das pessoas, diz palestrante do SXSW
Publicado 03/03/2025 • 18:34 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 03/03/2025 • 18:34 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Começa na próxima sexta-feira (7) em Austin, no Texas, o South By Southwest (SXSW), evento que reúne música, educação, tecnologia, cultura e assuntos que envolvem a indústria criativa até o dia 15 de março.
Como todos os anos, o SXSW contará com diversas palestras e mesas sobre o futuro da tecnologia, reunindo os mais diversos profissionais e entusiastas da área, como creators, CEOs, empresas, entre outros.
A agência de exploração de assuntos emergentes, White Rabbit, estará presente e reunirá pessoas para discutir os panoramas do futuro da tecnologia global, como regulação das IAs, concentração de poder das big techs e até física quântica.
Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, Vanessa Mathias, co-fundadora da White Rabbit, contou que a principal motivação da presença no evento é reunir os líderes criativos do Brasil com os do restante do mundo para fazer uma provocação: “Quais os futuros que as pessoas querem viver?”.
“Se esse futuro for existir, o que é necessário fazer para chegar lá?”, disse Vanessa, explicando o pontapé inicial desta discussão.
Ela também destaca a concentração de poder em líderes de grandes empresas de tecnologia, que tomam decisões importantes para a convivência entre ser humano e tecnologia, como a regulação da Inteligência Artificial e quais os impactos disso no âmbito da ética, algoritmos e segurança digital.
“Ano passado eu fui ao Palácio dos Bandeirantes, que lá reuniu toda a sociedade para discutir o quanto a gente regula e o quanto que a gente não regula [as ferramentas de IA] para deixar que essa indústria consiga crescer, ao mesmo tempo que ela se responsabilize sobre as suas consequências. Tenho certeza que nenhum país, nenhuma união tem as respostas”, disse Vanessa.
Vanessa afirma que o SXSW é um “espaço seguro” para fazer as perguntas certas que impactam não só as empresas, mas a economia e a sociedade como um todo.
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