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Carteira de criptomoedas do Telegram chega para 87 milhões de usuários nos EUA
Publicado 22/07/2025 • 11:04 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 22/07/2025 • 11:04 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Divulgação Telegram.
A carteira TON é integrada ao Telegram.
A carteira TON, integrada ao Telegram, está sendo lançada nos Estados Unidos, permitindo que os usuários enviem e gerenciem criptomoedas direto pelo aplicativo. A carteira, que funciona sob custódia do próprio usuário, oferece transferências de stablecoins, troca de tokens e compras de criptomoedas sem taxas, em parceria com a MoonPay.
Mais de 100 milhões de pessoas no mundo todo ativaram a carteira em 2024, mas o lançamento nos EUA foi adiado por conta de incertezas regulatórias.
A partir de agora, quem usa o Telegram nos EUA pode enviar, receber e gerenciar criptomoedas diretamente no aplicativo — sem precisar baixar nada, instalar extensões ou criar outro login.
A TON Wallet já vem embutida na interface do Telegram e começa a ser liberada para os americanos nesta semana. Trata-se de uma carteira de criptomoedas onde o usuário controla suas próprias chaves privadas.
O serviço foi desenvolvido pela The Open Platform, conhecida como TOP, e usa a blockchain TON. Com ele, é possível enviar stablecoins e outros tokens digitais para seus contatos com a mesma facilidade de mandar uma mensagem.
Segundo a empresa, é a primeira vez que uma carteira de criptomoedas sob custódia do próprio usuário é integrada a um aplicativo de mensagens popular no mercado americano.
Internacionalmente, a carteira já foi bem aceita: mais de 100 milhões de pessoas ativaram a função em 2024. Nos EUA, o lançamento atrasou por conta das regulações, mas Andrew Rogozov, CEO da TOP, afirma que isso começou a mudar no último ano.
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“Passamos a enxergar os EUA como uma oportunidade mais interessante para nós”, disse Rogozov à CNBC, citando mudanças nas regras do setor e o crescimento de usuários do Telegram.
Ele comentou que já há muitos usuários de criptomoedas na plataforma e descreveu a carteira como “a peça-chave dessa estrutura”, permitindo guardar ativos e interagir com o ecossistema de Mini Apps do Telegram, que só cresce.
“Nosso objetivo aqui é eliminar o máximo possível de barreiras”, afirmou Rogozov. “E isso é basicamente o que o mundo cripto tenta resolver, principalmente em escala global, ao acabar com as fronteiras.”
O sistema de backup com chave dividida — uma parte vinculada à conta do Telegram e outra ao e-mail do usuário — garante a custódia própria e, ao mesmo tempo, facilita o início para quem está chegando agora.
“Não precisa baixar a carteira, nem se preocupar em decorar frase de recuperação”, acrescentou. “É assim que simplificamos tudo.”
A carteira TON permite transferências diretas entre pessoas, troca de tokens, staking para ganhar rendimento e compras de criptomoedas sem taxa por meio da parceria com a MoonPay. Também oferece entrada e saída de valores via cartão de débito e se conecta a aplicativos descentralizados dentro dos Mini Apps do Telegram.
O Telegram oficialmente se afastou da blockchain TON após desistir do seu próprio projeto de token em 2020, por pressão da SEC. Desde então, a empresa continuou a incorporar funções baseadas na TON, como nomes de usuário tokenizados, figurinhas e emojis, além de apoiar publicamente o Fragment, um marketplace de colecionáveis construído na TON.
A expansão da carteira TON para os EUA pode aumentar a concorrência com plataformas como Cash App e Coinbase, principalmente se o ecossistema de criptomoedas do Telegram cair no gosto do público em geral.
Por enquanto, a carteira evita oferecer serviços financeiros regulados diretamente, preferindo parcerias com empresas licenciadas como a MoonPay para operações de entrada e saída de valores.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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