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Indústria de instrumentos musicais pode perder até 70% das exportações com tarifa de Trump, alerta setor
Publicado 25/07/2025 • 11:31 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 25/07/2025 • 11:31 | Atualizado há 3 meses
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A possível implementação de uma tarifa de até 50% sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos já começa a preocupar a indústria nacional de instrumentos musicais e equipamentos de áudio. Segundo Daniel Neves, presidente da Associação Nacional da Indústria da Música (Anafima), a medida pode levar a uma queda de mais de 70% nas exportações do setor.
“A indústria não está otimista. Mesmo com incentivos do Ministério da Indústria e Comércio, esperamos uma redução de 20% nas exportações neste ano. Se o tarifaço vingar, mesmo em 25% ou 30%, a queda pode passar de 70%”, afirmou em entrevista ao programa Real Time, do Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC.
Atualmente, cerca de um terço das exportações da indústria brasileira de instrumentos musicais tem como destino os EUA. O arco de violino é o item mais vendido, seguido pela percussão brasileira, que, segundo Neves, representa o “soft power” do país. “Ao exportar um instrumento de samba, exportamos alegria, exportamos o joy brasileiro que atrai turistas e promove nossa cultura”, disse.
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Além dos instrumentos, o Brasil se destaca na produção de alto-falantes, exportando para a América do Sul e parte dos EUA. No entanto, a competitividade ainda é um entrave. “Temos fábricas modernas e produtos de qualidade. O que falta é o Brasil ajudar, reduzindo o chamado ‘custo Brasil’, que, segundo a CNI, soma R$ 1,5 trilhão”, criticou.
Neves também apontou que a agenda de exportações do setor já encolheu cerca de 46% entre 2022 e 2025, com os EUA importando atualmente apenas US$ 250 mil em instrumentos brasileiros.
“Enquanto países asiáticos adotaram uma postura ativa de incentivo à exportação, o Brasil permanece passivo e isso faz com que percamos espaço global pouco a pouco”, alertou.
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