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Setor global de mídia e entretenimento deve alcançar US$ 3,5 trilhões até 2029, projeta PwC
Publicado 26/07/2025 • 09:00 | Atualizado há 14 horas
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Publicado 26/07/2025 • 09:00 | Atualizado há 14 horas
KEY POINTS
O setor global de entretenimento e mídia (E&M) atingiu US$ 3 trilhões em receita em 2024. A previsão é de que o valor cresça para US$ 3,5 trilhões até 2029, com taxa média anual de crescimento (CAGR) de 3,7%, segundo o relatório Global Entertainment & Media Outlook 2025–29, publicado pela PwC nesta sexta-feira (25).
A análise indica que a publicidade será o principal vetor de crescimento, diante da desaceleração nos produtos pagos e assinaturas, especialmente em mercados maduros.
“À medida que a indústria de E&M continua a ser afetada por incertezas econômicas mais amplas e gastos restritos do consumidor, a publicidade está emergindo como a principal potência das receitas da indústria global de entretenimento e mídia”, diz Bart Spiegel, líder global de entretenimento e mídia da PwC nos Estados Unidos, em comunicado à imprensa.
Entre as três principais categorias do setor (conectividade, publicidade e consumo), a publicidade apresenta o crescimento mais rápido, com taxa anual composta de 6,1%, superando a da categoria de consumo, de 2%.
Os formatos com maiores taxas de crescimento incluem publicidade no varejo (15%), em vídeo online e redes sociais (15%) e na TV conectada (14%). Em 2024, os formatos digitais representaram 72% da receita total de anúncios; a projeção para 2029 é de 80%.
A publicidade em TV conectada cresceu de 5,9% da receita da publicidade tradicional em TV aberta, em 2020, para 22% em 2024. A estimativa é que atinja US$ 51 bilhões em 2029, equivalente a 45% da publicidade televisiva tradicional.
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A inteligência artificial é citada no relatório como elemento de transformação na forma de entrega e personalização do conteúdo. “A IA transforma os modelos de entrega, democratiza a produção de conteúdo, oferece experiências de conteúdo altamente selecionadas e reduz as barreiras à entrada”, destacou Spiegel.
O relatório destaca que a personalização e a eficiência promovidas pela IA devem impulsionar a publicidade digital, especialmente em mercados de TV conectada e plataformas móveis.
A conectividade permanece como a principal categoria do setor, com previsão de atingir US$ 1,3 trilhão em 2029. O segmento é impulsionado pela receita de serviços de internet móvel e apresenta CAGR de 2,8%. Apesar disso, a diferença entre conectividade e publicidade tende a diminuir até 2029.
Embora o tempo dedicado ao entretenimento online tenha aumentado, os consumidores ainda concentram seus gastos em formatos presenciais. Em 2024, 61% da receita de consumo foi gerada por formatos não digitais, como música ao vivo, eventos e cinema.
A bilheteria global do cinema deve crescer de US$ 33 bilhões em 2024 para US$ 41,5 bilhões em 2029. A participação dos cinco principais estúdios dos Estados Unidos caiu de mais de 60%, antes da pandemia, para 51% em 2024, indicando preferência por produções locais.
Já o mercado global de videogames teve receita de US$ 224 bilhões em 2024 e deve alcançar quase US$ 300 bilhões em 2029, com CAGR de 5,7%. O segmento supera as indústrias de cinema e música combinadas.
Excluindo receitas de conectividade, os Estados Unidos permanecem como o maior mercado do setor, com crescimento projetado de 3,8% ao ano até 2029. A China aparece em segundo lugar, com projeção de 6,1%, destacando-se o segmento de publicidade na internet, com 8,9%.
Índia e Indonésia registram as maiores taxas de crescimento, com CAGRs acima de 7,5%. Na Índia, o avanço é impulsionado pela publicidade digital, com destaque para o crescimento da internet, conectividade 5G e conteúdo em vídeo de curta duração.
“Se as empresas de entretenimento e mídia quiserem capturar novos públicos e gerar crescimento, elas devem estar pensando nos ecossistemas conectados em que operam, aproveitando o poder da publicidade e da IA”, destacou Wilson Chow, líder global de tecnologia, mídia e telecomunicações da PwC China.
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