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Impacto das tarifas será setorial, aponta economista-chefe do Banco BV
Publicado 29/07/2025 • 21:22 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 29/07/2025 • 21:22 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
Em entrevista exclusiva para o Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Roberto Padovani, economista-chefe do Banco BV, aponta que os maiores impactos das tarifas serão setoriais e não na economia brasileira como todo.
Ele afirmou que os primeiros sinais de negociação com os Estados Unidos são importantes mas que ainda acredita que as negociações irão se estender para além de 1º de agosto. Além disso, a importância de alguns produtos para a economia norte americana, como o café ou o suco de laranja, também possibilitam essa negociação.
Padovani aponta que a política externa brasileira “nunca se importou com as suas consequências”, já que a maior parte dela atendia o público interno. Porém, “pela primeira vez na história, as nossas ações fora do país começaram a impactar”, o que é uma novidade para o governo brasileiro e mostra que ele deve agir com mais “cautela”.
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Ele adiciona que os impactos econômicos serão mais percebidos nos setores exportadores e não na economia como um todo, o que também contribui para uma desaceleração não muito grande da economia do Brasil.
“Eu acho que os impactos serão setoriais, políticos, mas, de maneira geral, o Brasil deve avançar tranquilo com mais esse choque. Alguns setores vão sofrer mais do que outros. A preocupação é setorial, não é a economia como um todo.”
Para os investidores estrangeiros, o economista não acredita que a percepção sobre o Brasil foi alterada, apesar de alguns deles já terem parado de investir no país por conta da grande incerteza. “Do ponto de vista macroeconômico eu acho que a gente está bem posicionado, consegue enfrentar esse choque e, portanto, isso não deve, no final do dia, assustar os investidores”, explica.
Sobre a possibilidade de redução das tarifas, ele afirmou que que “o Brasil não vai ser uma exceção e dada a postura da política externa brasileira, eu acho que a gente pode ser mais punido que a média. O Brasil está muito associado à questão dos BRICS e isso deve fazer com que o governo norte-americano tenha menos vontade de trazer um alívio substancial.”.
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