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Horus AI aposta em unificação de dados para antecipar tratamentos e reduzir custos na saúde
Publicado 30/07/2025 • 13:59 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 30/07/2025 • 13:59 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A startup brasileira Horus AI, especializada em inteligência artificial aplicada à saúde, tem como foco a unificação de dados de diferentes sistemas para melhorar a gestão do cuidado e antecipar tratamentos. A empresa, que captou R$ 17 milhões em investimentos, cresceu 31 vezes no período entre o último trimestre do ano passado e o segundo trimestre deste ano.
O médico e CEO da empresa, Pedro Batista, afirmou em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC que a proposta surgiu a partir de sua experiência como executivo em uma operadora de saúde com mais de 500 mil vidas. “Era um público com média de idade de 68 anos, onde não se pode mitigar risco em hipótese alguma”, disse.
Segundo ele, foi nesse contexto que percebeu o impacto da análise de dados e da antecipação de riscos para pacientes e para a redução de custos operacionais.
A Horus se propõe a integrar dados originados de mais de 2.000 sistemas de saúde no Brasil, que operam em cerca de 178 linguagens diferentes. “A gente chega para ser a primeira empresa brasileira a conseguir, independente do sistema, estruturar todos esses dados e trazer para um core único de informações”, afirmou Batista.
A partir dessa unificação, a empresa aplica recursos como machine learning, deep learning e IA generativa para gerar valor clínico e operacional. Os produtos desenvolvidos visam ajudar operadoras e instituições de saúde a identificar lacunas de rastreamento e otimizar intervenções.
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Pedro Batista destacou a capacidade da Horus de gerar evidências com base em desfechos clínicos. Ele citou o rastreamento de câncer de mama como exemplo. “Se a operadora buscar todas as mulheres em gap de rastreio e tratá-las, vamos encontrar mulheres em Birads 4 ao invés de Birads 5”, explicou. Segundo ele, o custo do tratamento em fase inicial é significativamente menor, o que também melhora os resultados clínicos.
De acordo com o executivo, a equipe da Horus conta com 25 funcionários, dos quais cinco são médicos com média de 15 anos de atuação no mercado. Todos têm foco no desenvolvimento de tecnologias que otimizem processos ligados ao cuidado com o paciente.
Batista reconhece que a inteligência artificial já faz parte da rotina dos pacientes e profissionais. “Ninguém hoje recebe um exame e não joga no ChatGPT”, disse. Para ele, o papel da tecnologia é oferecer suporte, enquanto o médico continua responsável por orientar o paciente.
Ele comparou a transformação atual à digitalização dos exames laboratoriais na década de 1980. “Deixamos de olhar no microscópio e passamos a confiar em equipamentos automatizados”, afirmou. Segundo o CEO, o desafio atual é encontrar tecnologias seguras, eficientes e acessíveis.
Para o futuro, a Horus aposta na integração de dispositivos pessoais, prontuários eletrônicos e exames laboratoriais. Batista defende que o setor de health techs deve priorizar linguagens compatíveis com múltiplos sistemas, com foco na conectividade e segurança dos dados.
Ele observa que, embora o modelo B2C seja mais difícil de escalar, o caminho passa por consolidar soluções robustas no ambiente B2B, junto a operadoras, laboratórios e hospitais. “A utilização dessas ferramentas precisa ser adequada para profissionais e usuários”, concluiu.
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