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Ações da AB InBev, maior cervejaria do mundo, caem 9% com queda nos volumes
Publicado 31/07/2025 • 07:23 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 31/07/2025 • 07:23 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Foto por KENZO TRIBOUILLARD / AFP
Esta fotografia, tirada em 23 de abril de 2024, mostra garrafas da cerveja sem álcool Corona Cero durante uma visita à imprensa na cervejaria Anheuser-Busch InBev (AB InBEV) em Leuven.
As ações da AB InBev despencaram até 11% nesta quinta-feira (31), após a maior cervejaria do mundo registrar uma queda nos volumes do segundo trimestre pior do que o esperado, mesmo com o avanço da receita e do lucro.
A fabricante da Budweiser informou que os volumes caíram 1,9% na comparação anual no período de três meses, muito acima da retração de 0,3% prevista por analistas, diante da demanda mais fraca por seus produtos de cerveja.
Por volta das 10h27 no horário de Londres (5h27 em Nova York e 4h27 no Brasil), as ações tinham reduzido parte das perdas, mas ainda recuavam 9,1%.
A queda foi puxada principalmente pela China, onde os volumes caíram 7,4% e a empresa reconheceu estar “com desempenho inferior ao da indústria”. O Brasil também contribuiu para o resultado negativo, com uma retração de 6,5% no segundo trimestre, atribuída a uma base de comparação elevada e condições climáticas adversas.
Leia também: AB InBev registra lucro de US$ 1,77 bi no 4º trimestre e destaca Brasil nos resultados
Apesar da queda nos volumes, o lucro operacional trimestral subiu 6,5% na comparação anual, acima da expectativa de 5,7% dos analistas, impulsionado por consumidores dispostos a pagar mais pelas cervejas. O resultado vem após um salto robusto nos lucros no primeiro trimestre.
A receita aumentou 3% em termos orgânicos, somando US$ 15 bilhões, com recuperação nas vendas nos Estados Unidos — um dos principais mercados da companhia — depois de uma queda no primeiro trimestre.
O CEO da AB InBev, Michel Doukeris, afirmou que os resultados demonstram a “resiliência da categoria de cervejas” e o impulso contínuo das “megamarcas” da empresa, que incluem também Stella Artois e Corona.
Ainda assim, analistas apontaram que a dimensão da frustração com os volumes deve pesar sobre as ações, que acumulavam alta de cerca de 19% no ano até o fechamento do mercado na quarta-feira.
“A magnitude da decepção com os volumes na China e no Brasil, além do desempenho mais fraco do que o esperado nas Américas Central e do Sul e na região EMEA, deve ofuscar mais um trimestre sólido de crescimento do EBITDA”, escreveram analistas do UBS em relatório nesta quinta-feira.
O cenário se desenha em um momento de divergência dentro do setor de bebidas, com a expectativa de que as cervejarias saiam relativamente vencedoras diante das tarifas impostas pelos Estados Unidos, devido à produção local — ao contrário dos produtores de vinhos e destilados, que dependem da origem.
Fabricantes de vinhos e destilados agora esperam por uma isenção tarifária no âmbito do acordo comercial entre União Europeia e Estados Unidos. Uma decisão sobre o tema é esperada nas próximas semanas. Enquanto isso, uma tarifa ampla de 15% deve incidir sobre exportações da UE para os EUA, segundo a agência Reuters. A CNBC procurou a Comissão Europeia para comentar.
Enquanto isso, a indústria cervejeira enfrenta tarifas de 50% sobre o alumínio, o que deve elevar o custo das latas de cerveja produzidas nos Estados Unidos. A AB InBev informou em maio que 98% de suas latas são fabricadas localmente.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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