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Regulamentações para a IA devem ser criadas, mas sem serem “freio para inovação”, diz especialista
Publicado 09/08/2025 • 07:47 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 09/08/2025 • 07:47 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A OpenAI lançou o GPT-5, uma versão mais nova e melhorada do ChatGPT. O professor da PUC-SP e especialista em tecnologia, Diogo Cortiz, comenta os avanços deste modelo em comparação com o anterior, em entrevista exclusiva para o Times Brasil – Exclusivo CNBC.
Cortiz afirma que o GPT-5 tem “um melhor desempenho”, além de ser mais rápido, trazer respostas mais assertivas para os temas pesquisados e ser capaz de desenvolver códigos melhores.
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Ele também relata que a inteligência artificial “muda muitos paradigmas” que estamos acostumados por envolver algo que possui uma linguagem diferente e pode conversar com os seres humanos. Ele aponta que por conta disso, surge a necessidade de novas regulamentações e legislações para a interação com a IA, que envolve a privacidade dos usuários e uma nova ética científica.
Sobre como serão feitas estas regulamentações, o professor afirma que é “uma perspectiva de trazer regras para um jogo” e que devem ser feitas com cuidado para não “ser um freio para a inovação”.
“A gente tem que ter muita atenção ao desenhar uma regulação que seja equilibrada, que traga algumas questões que são muito importantes, por exemplo, em questão de segurança, privacidade, riscos, deveres que essas empresas precisam ter para prestar contas com a sociedade. Mas de certa forma que isso traga um grau de liberdade para que elas tenham espaço para inovar”.
Além disso, Cortiz afirma que os modelos de inteligência artificial são treinados a partir de conhecimentos já gerados por seres humanos e que não podemos depender somente dela para produzir novas coisas. “Essa inteligência artificial que a gente tem hoje, é muito difícil que ela tenha uma fagulha para produzir uma nova descoberta. Mas ela pode, associada a pesquisadores, trazer uma possibilidade de processamento de informação que é altíssima e a gente vai ganhar muita eficiência em novas descobertas”, afirmou.
Acho que o maior risco não é a inteligência artificial em si, mas está na preguiça humana. Então, se a gente ficar só pedindo para a IA gerar artigos, gerar coisas, a gente vai criar uma quantidade absurda de artigos científicos, mas que não vai ter um valor de novidade, de ineditismo, de conhecimento”, finalizou.
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