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Bolsas europeias fecham em queda diante da pressão com os conflitos na Ucrânia e em Israel

Publicado 11/08/2025 • 15:13 | Atualizado há 4 meses

KEY POINTS

  • Após uma semana de alta, os principais índices da Europa fecharam em queda nesta segunda (11), exceto o FTSE 100 de Londres (+0,37%).
  • Tensões na Ucrânia e em Israel pesaram sobre os mercados, especialmente no setor de defesa.
  • Empresas alemãs de defesa caíram diante da perspectiva de trégua e corte no envio de armas para Israel.
Bolsas da Europa.

Pixabay

Ibovespa B3

Depois de uma semana em alta, as principais bolsas europeias encerraram esta segunda-feira (11) predominantemente em queda, com exceção de Londres, que registrou desempenho positivo. O ambiente de instabilidade global, com foco nos conflitos na Ucrânia e em Israel, contribuiu para pressionar papéis de empresas do setor de defesa e influenciou o humor dos investidores.

O índice Stoxx 600, referência para o continente, recuou 0,07%, fechando em 546,70 pontos. Em Londres, o FTSE 100 contrariou a tendência e avançou 0,37%, atingindo 9.129,71 pontos. Já Frankfurt viu o DAX cair 0,37%, encerrando o dia em 24.072,34 pontos. Paris seguiu o movimento de queda, com o CAC 40 recuando 0,57%, aos 7.698,52 pontos. Os valores apresentados são preliminares.

Expectativas do mercado e contexto internacional

A analista Ipek Ozkardeskaya, do Swissquote Bank, explicou que “o caos comercial e tarifário ficou em segundo plano, o que favoreceu uma melhora recente no Stoxx 600, mas os impactos práticos dessas mudanças ainda aparecerão à medida que novos dados forem divulgados”, afirmou a especialista à fonte da matéria. Para esta semana, a atenção dos agentes do mercado se volta para o índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos, que será divulgado na terça-feira (12), ao mesmo tempo em que perdura a expectativa de avanços diplomáticos na Ucrânia.

Está agendada para sexta-feira (15), uma reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, no Alasca, com o objetivo de debater possíveis soluções para o conflito na Ucrânia, que já dura três anos e meio. Lideranças europeias têm pressionado para que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participe das discussões de paz.

Impacto nos setores de defesa e energia

Empresas alemãs do setor de defesa sofreram quedas acentuadas, impactadas pela perspectiva de uma trégua em território ucraniano e pelo possível fim do fornecimento de armas da Alemanha para Israel na Faixa de Gaza. No pregão de Frankfurt, a Rheinmetall perdeu 4,78% e a Renk caiu 2,23%.

O maior recuo do dia, no entanto, ocorreu em Copenhague, onde a Orsted caiu 29,65% após anunciar uma emissão de direitos de US$ 9,4 bilhões (R$ 51,2 bilhões), motivada por dificuldades no mercado americano de energia eólica offshore.

No restante da Europa, o FTSE MIB de Milão registrou queda de 0,10%, fechando em 41.583,59 pontos. O Ibex35 de Madri subiu 0,14%, alcançando 14.845 pontos, enquanto o PSI 20 de Lisboa cedeu 0,46%, ficando em 7.744,72 pontos.

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