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Exclusivo: Tebet diz que decisão do Copom de elevar Selic reforça urgência de aprovação do ajuste fiscal

Publicado 11/12/2024 • 19:04 | Atualizado há 4 meses

Julia Lindner, do Times Brasil

KEY POINTS

  • A ministra Simone Tebet afirmou que a elevação da taxa Selic para 12,25% pelo Copom reforça a urgência da aprovação do ajuste fiscal em tramitação no Congresso.
  • Ela destacou que o aumento da Selic é uma medida do Banco Central para conter a inflação, devido ao atraso nas ações fiscais.
  • Tebet também afirmou que, se o pacote fiscal for aprovado e a inflação voltar para a meta, novos aumentos da Selic poderão ser reconsiderados.

A ministra do Planejanento, Simone Tebet, afirmou, nesta quarta-feira (11), que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de elevar a taxa Selic
para 12,25% “reforça a urgência da aprovação do ajuste” fiscal, em tramitação no Congresso.

“É o monetário tendo que pisar no acelerador para conter inflação porque fiscal está atrasado. Reforça a urgência da aprovação do ajuste”, disse a ministra ao Times Brasil, licenciado exclusivo da CNBC.

Sobre os indicativos do Copom de novos aumentos no próximo ano, Tebet considera que o cenário pode ser revertido com a aprovação do pacote do ajuste fiscal no Legislativo.

“Se avançarmos na agenda fiscal e a inflação voltar para a meta, os próximos aumentos poderão ser revistos”, pontuou.

A ministra também acredita que o pacote de ajuste fiscal será aprovado neste ano, ainda que parcialmente. Ela teve uma reunião com parlamentares do MDB, seu partido, nesta quarta para tratar do assunto.

Haddad diz que vai ler a ata antes de comentar

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, evitou fazer comentários. Ele disse que vai ler a ata antes de se pronunciar, mas também afirmou que “já tinha precificação nesse sentido” (de aumente de 1 ponto percentual).

Ao ser perguntado se o pacote de gastos pesou na decisão, ele afirmou que saiu um relatório de um grande banco com cálculos próximos aos do governo.

Haddad também disse que o governo enviou ao Congresso uma proposta de pacote de ajuste fiscal considerado adequado e, ao mesmo tempo, viável politicamente.

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