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Exportações para os EUA atingem recorde em julho, aponta Amcham
Publicado 12/08/2025 • 14:58 | Atualizado há 1 dia
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Publicado 12/08/2025 • 14:58 | Atualizado há 1 dia
KEY POINTS
Abrão Neto, CEO da Amcham Brasil, e Geraldo Alckmin em reunião nesta quarta-feira (16)
Valter Campanato/Agência Brasil
A Amcham divulgou um crescimento de 4,2% das exportações brasileiras para os Estados Unidos no primeiro semestre de 2025, totalizando US$ 23,7 bilhões. Esse é o maior número já registrado para o período, de acordo com o Monitor do Comércio Brasil-EUA, elaborado pela organização.
As altas ocorrem em meio à imposição do governo norte-americano de tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros, no mês de julho, que também bateu recorde de exportações para o país. No mês, foram exportados US$ 3,7 bilhões, representando um aumento de 3,8% na comparação anual.
As importações também avançaram, com um aumento de 12,6%, chegando a US$ 26,0 bilhões. Os resultados aumentam o superávit anual dos EUA com o Brasil para US$ 2,3 bilhões, representando uma alta de 607,9% em comparação ao mesmo período de 2024.
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A quantidade de produtos embarcados também subiu 7,8%, refletindo uma possível estratégia de antecipação dos envios para evitar a imposição da alíquota. As importações para os Estados Unidos também seguiram essa tendência, subindo 18,2% no mês e chegando a US$ 4,3 bilhões, o que representa o segundo maior valor da década.
Sobre esse cenário, Abrão Neto, presidente da Amcham Brasil, afirma que “as exportações brasileiras para os EUA seguem resilientes e em trajetória de crescimento até julho. Nosso compromisso é seguir trabalhando de forma coordenada com os dois governos para preservar esse comércio, que impulsiona empregos e oportunidades em ambos os países, sobretudo diante dos desafios adicionais que o aumento das tarifas trará daqui para frente”.
Entre os dez principais produtos exportados, seis registraram alta em julho, com destaque para aeronaves (+159,0%), ferro-gusa (+62,5%), cal e cimento (+46,3%), petróleo (+39,9%) e suco de frutas (+32,2%). No acumulado do ano, os maiores aumentos vieram de carne bovina (+118,1%), sucos de frutas (+61,7%), café (+34,6%) e aeronaves (+31,7%).
Porém, alguns setores sofrem os impactos das tarifas e apresentaram quedas, sendo eles: celulose (-14,8%), óleos de petróleo (-18,0%), equipamentos de engenharia (-20,8%), semiacabados de ferro ou aço (-8,0%, com queda de 64% só em julho) e açúcar (-49,6% no valor e -51,7% na quantidade).
Enquanto o déficit dos EUA no comércio global de bens aumentou 27,8% no primeiro semestre, o Brasil segue como um dos poucos países com os quais os americanos mantêm superávit comercial — o quinto maior da lista —, que cresceu 57,9% de 2024 para 2025. Ao comparar apenas o mês de junho, por outro lado, o déficit dos EUA diminuiu 8,3%, já demonstrando um possível efeito da aplicação das tarifas recíprocas.
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