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Preço do petróleo sobe com expectativa de reunião entre Trump e Putin
Publicado 14/08/2025 • 21:23 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 14/08/2025 • 21:23 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
Pixabay.
Plataforma de petróleo.
As negociações globais sobre o petróleo ganharam fôlego nesta quinta-feira (14), em meio à expectativa pela reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, programada para sexta-feira (15), no Alasca. O mercado acompanhou atentamente os desdobramentos, já que ambos os líderes sinalizam possíveis avanços em relação ao conflito na Ucrânia, ainda que sem previsões de acordos imediatos.
O preço do barril do petróleo WTI, com entrega para setembro, encerrou o dia com valorização de 2,09%, cotado a US$ 63,96, enquanto o Brent para outubro subiu 1,84%, chegando a US$ 66,84. A movimentação refletiu o clima de expectativa em torno do encontro, especialmente após Trump manifestar esperança em uma agenda produtiva, embora tenha alertado para a chance de a reunião abrir apenas caminho para futuras negociações.
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Durante uma reunião em Moscou com integrantes do governo, o presidente Vladimir Putin destacou os “esforços enérgicos e sinceros” dos Estados Unidos para pôr fim à guerra na Ucrânia e sugeriu que um acordo sobre armas nucleares pode ser discutido antes do encontro com Donald Trump. Putin também afirmou que Washington demonstra interesse em buscar um entendimento que beneficie todos os envolvidos.
De acordo com análise da Oxford Economics, a continuidade das tensões entre Rússia e Ucrânia segue como fator de incerteza para o mercado de petróleo, podendo resultar tanto em novas sanções como na readmissão do petróleo russo no mercado internacional. O cenário central da consultoria indica que as restrições adicionais impostas pela União Europeia e pelos Estados Unidos pressionarão o preço do petróleo russo para US$ 50 até o fim de 2025, enquanto o Brent tende a manter estabilidade devido à oferta robusta.
O Bank of America (BofA) mantém projeção de preços mais baixos para o Brent no segundo semestre de 2025, com média de US$ 63,50 por barril e possibilidade de quedas temporárias abaixo de US$ 60. O banco estima um excedente global de 890 mil barris diários em 2026, o que elevaria os estoques mundiais em 100 milhões de barris.
No entanto, fatores como política monetária e fiscal, enfraquecimento do dólar, disciplina da Opep+ e recuo dos volumes nos Estados Unidos podem impulsionar o Brent para além de US$ 70 a partir de meados de 2026.
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