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Trump e Putin chegam ao Alasca para discutir Ucrânia, conflitos comerciais e nova ordem geopolítica
Publicado 15/08/2025 • 16:26 | Atualizado há 15 horas
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Publicado 15/08/2025 • 16:26 | Atualizado há 15 horas
KEY POINTS
Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, chegaram ao Alasca na tarde desta sexta-feira (15) para um encontro que pode redefinir a geopolítica global, com decisões importantes sobre a guerra na Ucrânia e conflitos comerciais com repercussões no mundo todo —inclusive no Brasil.
Os presidentes se encontraram na Base Conjunta Elmendorf-Richardson, na cidade de Anchorage.
Segundo o Kremlin, o encontro abordará “todo o espectro de relações” entre os dois países, incluindo a guerra na Ucrânia, a segurança internacional e a cooperação econômica. A reunião terá início com uma conversa a portas fechadas, seguida por negociações entre as delegações e um almoço de trabalho, com duração prevista de seis a sete horas. Mais tarde, os líderes concederão uma coletiva de imprensa conjunta.
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Trump afirmou, antes do desembarque no Alasca, que espera um cessar-fogo imediato entre Rússia e Ucrânia. “Não ficarei feliz se não houver avanço ainda hoje”, declarou, reforçando que a decisão “não tem a ver com a Europa” e que líderes europeus e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, serão envolvidos apenas em etapas posteriores.
A imprensa russa indica que, embora o foco seja o conflito ucraniano, outras pautas incluem comércio bilateral e possíveis negociações trilaterais com Kiev, caso haja progresso. O temor, entre líderes europeus, é que a reunião ocorra sem participação da União Europeia ou da Ucrânia, abrindo espaço para concessões territoriais a Moscou.
Durante o trajeto para o Alasca, Trump antecipou que, na próxima semana, anunciará tarifas sobre aço e chips, inicialmente em patamares baixos. Ele também afirmou que Putin teria a intenção de ocupar toda a Ucrânia, mas não avançou “devido à sua liderança”.
Kirill Dmitriev, representante especial do Kremlin, ressaltou que a Rússia vê “potencial enorme e inexplorado” na cooperação comercial com os EUA, enquanto assessores americanos destacam que a agenda econômica deve incluir temas energéticos e tecnológicos.
Economistas avaliam que um entendimento entre Washington e Moscou pode reduzir preços de energia e aliviar pressões inflacionárias, com efeitos positivos para crédito, investimentos e cadeias produtivas no Brasil.
José Alfaix (Rio Bravo) projeta que a retirada de tarifas e a redução da tensão geopolítica poderiam aliviar custos de energia e fertilizantes. Para Sidney Lima (Ouro Preto Investimentos), flexibilizações nas sanções e aumento da oferta de petróleo e gás teriam impacto direto na inflação global.
No agronegócio, Pedro Da Matta (Audax Capital) avalia que a queda nos custos de insumos e energia aumentaria a competitividade brasileira, enquanto Gustavo Assis (Asset Bank) destaca que previsibilidade econômica favorece a expansão do crédito.
O Alasca, palco do encontro, foi um ponto estratégico de monitoramento durante a Guerra Fria. A reunião de hoje reacende simbolismos dessa era, mas com um cenário em que a disputa militar na Ucrânia, a redefinição de alianças internacionais e a reorganização do comércio global se cruzam em um mesmo tabuleiro.
A Casa Branca afirma que Trump “quer esgotar todas as opções” para alcançar uma solução pacífica, enquanto o Kremlin aposta na reunião como passo inicial para reaproximação econômica. O resultado do encontro será observado de perto por mercados, governos e investidores — com potencial de influenciar desde o preço do barril de petróleo até os rumos da segurança europeia.
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