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Times | CNBC e Financial Times realizam evento em São Paulo com foco em inovação e sustentabilidade; confira os detalhes
Publicado 18/08/2025 • 14:12 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 18/08/2025 • 14:12 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
O Times | CNBC e o Financial Times iniciaram nesta segunda-feira (18) os encontros empresariais FT Climate & Impact Summit Latin America e Brasil 2030: Uma Nação de Oportunidades, na capital paulista. O evento reúne autoridades, executivos e especialistas para debater os rumos da economia brasileira, as transformações geopolíticas e os caminhos para um crescimento sustentável.
Leia mais:
Brasil pode crescer com indústria sustentável, diz presidente da Abiquim
CEO da Rhodia defende conscientização do consumidor para ampliar produção sustentável
A programação marca a segunda colaboração entre as duas marcas de jornalismo de negócios, depois da estreia durante a Brazilian Week em Nova York.
Na abertura, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressaltou que a prioridade do governo é proteger a economia diante das mudanças internacionais e garantir que recursos cheguem aos setores produtivos. Ele também destacou o esforço do Brasil em dialogar com diferentes blocos econômicos.
“O presidente Lula fala bastante dos BRICS porque são nossos maiores parceiros comerciais, mas também conversa de forma recorrente com a União Europeia. Não podemos escolher blocos para negociar. Temos que trabalhar para abrir mercados e mostrar que o Brasil não é um país fechado ou protecionista”, afirmou.
No painel Fazendo negócios em um Brasil em transformação, Rafael Lucchesi, CEO da Tupy, defendeu que a indústria seja tratada como prioridade nacional.
“Temos que pensar em cadeias estratégicas, como mobilidade verde, aço sustentável e combustíveis de aviação e marítimos. Essa precisa ser uma agenda de país, porque estamos perdendo espaço para China e Vietnã por falta de priorização”, disse.
Ele também criticou a desindustrialização das últimas décadas e ressaltou a importância da inovação para setores estratégicos.
Para André Passos Cordeiro, presidente da Abiquim, o Brasil tem condições de ampliar sua competitividade global se investir em infraestrutura, energia e inovação.
“O Brasil tem todos os instrumentos para superar este momento do tarifaço. Precisamos de um modelo regulatório que apoie a transição para uma produção mais ecológica e sustentável. Isso é fundamental para destravar investimentos e fortalecer nossa indústria”, destacou.
Annette Killmer, representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), reforçou a importância de instituições multilaterais para apoiar o desenvolvimento da indústria.
“O BID tem US$ 14 bilhões no portfólio para sustentabilidade e inovação. O que faz diferença é o capital paciente, que permite financiamentos de longo prazo, de 20 a 30 anos, dando previsibilidade para o setor privado”, afirmou.
Ela também destacou iniciativas em parceria com o governo brasileiro, como o Portal Único de Investimentos, que reduziu processos burocráticos de meses para dias.
A CEO da Rhodia (Solvay Group) na América Latina, Daniela Manique, defendeu maior conscientização dos consumidores para massificar a produção sustentável.
“Já conseguimos produzir de forma verde todos os produtos à base de nafta, mas o custo ainda varia de duas a seis vezes em relação ao processo tradicional. Precisamos de mecanismos que ajudem o consumidor a identificar o impacto ambiental dos produtos”, explicou.
Ela sugeriu a expansão dos selos de eficiência energética para outras categorias, como têxteis, para que o consumidor possa escolher opções mais sustentáveis e, assim, estimular o barateamento da produção verde.
No mesmo painel, o CEO da Elytron Security, João Lucas Brasio, destacou o papel da inteligência artificial na defesa digital.
“Estamos sempre tentando ficar um passo à frente dos hackers, mas é uma disputa desproporcional. A IA já está ajudando muito e pode ampliar a cooperação entre empresas e governos, como já acontece no setor financeiro”, disse.
Ele ressaltou ainda a importância da troca de informações entre setores para fortalecer a resiliência digital do país. “No mercado de segurança, enxugamos gelo por muito tempo, mas hoje temos ferramentas mais poderosas. O próximo passo é amadurecer a integração entre setores para ampliar a proteção dos dados”, concluiu.
Os debates seguem até amanhã (19), colocando o Brasil no centro da agenda internacional sobre sustentabilidade, inovação tecnológica e competitividade. Segundo o vice-presidente comercial e de marketing do Times | CNBC, Thomaz Naves, outros três eventos conjuntos entre o Times | CNBC e o Financial Times já estão confirmados até 2026.
Veja aqui tudo o que foi discutido nesta segunda-feira.
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