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Exclusivo CNBC: secretário de Comércio dos EUA defende compra estatal de ações da Intel, em meio à disputa tecnológica com a China
Publicado 19/08/2025 • 14:24 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 19/08/2025 • 14:24 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O governo dos Estados Unidos estuda uma medida inédita: adquirir até 10% das ações da Intel, em um investimento estimado em cerca de US$ 10 bilhões. A iniciativa foi defendida pelo secretário de Comércio, Howard Lutnick, em entrevista exclusiva à CNBC Internacional. Segundo ele, o objetivo é fortalecer negócios estratégicos, gerar empregos e financiar investimentos em infraestrutura, energia nuclear e ferrovias.
Apesar da defesa do governo, a proposta gera controvérsia entre especialistas e investidores, que avaliam riscos de intervenção estatal no setor privado e eventuais distorções de mercado.
Nos últimos anos, os EUA têm intensificado a busca por uma produção tecnológica 100% nacional, especialmente após medidas adotadas no governo Trump. O ex-presidente ameaçou impor tarifas de até 100% sobre empresas que fabricassem chips no exterior e passou a pressionar companhias americanas — como a Apple — a trazer sua produção de volta ao território nacional, reduzindo a dependência da China.
Nesse contexto de disputa tecnológica, Lutnick reforçou a posição de Washington:
“Precisamos fabricar chips nos EUA”, afirmou, em defesa da estratégia americana de ampliar a produção doméstica e garantir segurança na cadeia de suprimentos.
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A Intel, gigante americana de tecnologia, recebeu recentemente críticas do presidente Donald Trump por produzir chips fora dos EUA. Em postagem nas redes sociais, no dia 8 de agosto, Trump afirmou que “o CEO da Intel está altamente conflitante e deve renunciar imediatamente”.
Logo em seguida, em 11 de agosto, houve uma reunião entre a empresa e o presidente. A Intel divulgou uma declaração reafirmando seu compromisso com a liderança tecnológica americana. O CEO Lip-Bu Tan manifestou gratidão pela liderança de Trump e disse estar disposto a colaborar para restaurar a grandeza da companhia.
O secretário de Comércio, Howard Lutnick, destacou que os recursos provenientes da compra de ações ajudariam o governo a investir em infraestrutura e a fortalecer setores como energia nuclear e ferrovias. Ele também defendeu os acordos tarifários negociados pela administração Trump, quando questionado sobre detalhes de negociações comerciais, como a realizada com o Japão. Lutnick afirmou que os Estados Unidos precisavam recuperar espaço no comércio internacional após anos de perdas, declarando que o país havia sido agredido nos últimos anos.
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