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OpenAI prepara plataforma de empregos com IA que pode desafiar o LinkedIn

Publicado 05/09/2025 • 09:07 | Atualizado há 6 horas

KEY POINTS

  • A “OpenAI Jobs Platform” utilizará IA para conectar candidatos qualificados a empresas, o que pode colocá-la em competição com o LinkedIn.
  • A OpenAI também introduzirá um novo programa de certificação em conexão com sua “OpenAI Academy”.
  • O programa de certificação também pode colocá-lo em competição com a plataforma de aprendizagem do LinkedIn.

Foto: TechCrunch/Flickr

Sam Altman, CEO da OpenAI

A OpenAI anunciou que está desenvolvendo uma plataforma de empregos centrada em inteligência artificial como parte de um esforço mais amplo para expandir a alfabetização em IA, ao mesmo tempo em que amplia suas aplicações voltadas a consumidores e negócios.

A “OpenAI Jobs Platform”, criada pela desenvolvedora do ChatGPT, utilizará inteligência artificial para ajudar a conectar candidatos qualificados a empresas, o que pode colocá-la em concorrência direta com o LinkedIn, da Microsoft.

A relação entre OpenAI e Microsoft é considerada instável. No ano passado, em seu relatório anual, a Microsoft chegou a classificar formalmente a startup como concorrente no setor de buscas e publicidade em notícias. A Microsoft é a maior investidora da OpenAI, tendo aportado cerca de US$ 13 bilhões na empresa.

O anúncio foi feito por Fidji Simo, diretora-executiva de aplicações e ex-chefe do Instacart, em uma publicação no blog da companhia nesta quinta-feira.

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“É importante destacar que a plataforma de empregos não será apenas uma forma de grandes empresas atraírem mais talentos. Ela terá uma frente dedicada a ajudar pequenos negócios a competir e governos locais a encontrarem os profissionais de IA de que precisam para atender melhor seus cidadãos”, disse Simo.

Ela não deu mais detalhes sobre o funcionamento da plataforma, mas um porta-voz da empresa afirmou ao TechCrunch que a expectativa é lançar o serviço até meados de 2026.

Além disso, a OpenAI vai lançar um novo programa de certificação em conexão com sua “OpenAI Academy”, uma plataforma online de aprendizado que ensina trabalhadores a utilizarem IA de forma mais eficiente no dia a dia profissional. Essa iniciativa também pode colocá-la em competição com a plataforma de aprendizado do LinkedIn, que oferece cursos em vídeo nas áreas de negócios, tecnologia e criatividade, além de certificações.

“Vamos expandir a Academy oferecendo certificações para diferentes níveis de fluência em IA, desde o básico de como usá-la no trabalho até funções personalizadas e engenharia de prompts”, afirmou Simo, acrescentando que o programa utilizará o modo Study do ChatGPT. Esse recurso transforma o chatbot em um professor que faz perguntas, dá dicas e fornece feedback, em vez de respostas diretas.

As organizações poderão incluir o certificado em seus próprios programas de treinamento e desenvolvimento, e a OpenAI já trabalha com o Walmart, maior empregador privado dos Estados Unidos. A empresa disse que pretende certificar 10 milhões de americanos até 2030.

Os planos surgem em meio a preocupações sobre os impactos da IA no mercado de trabalho. Líderes empresariais, como Marc Benioff, da Salesforce, anunciaram recentemente demissões atribuídas à tecnologia, enquanto novos estudos a relacionam a perdas em massa de empregos em determinados setores.

Simo reconheceu a força “disruptiva” da IA em sua publicação, afirmando que empregos e empresas terão um formato diferente e precisarão se adaptar.

“O que podemos fazer é ajudar mais pessoas a se tornarem fluentes em IA e conectá-las a empresas que precisam dessas habilidades, ampliando as oportunidades econômicas”, disse.

Uma pesquisa recente da Lightcast, empresa de análise de mercado de trabalho, mostrou que funções que exigem habilidades em IA oferecem, em média, salários mais altos do que aquelas que não exigem.

As novas iniciativas também fazem parte do “compromisso da OpenAI com os esforços da Casa Branca para expandir a alfabetização em IA”.

A empresa vem estreitando seus laços com Washington. Em 16 de junho, lançou o programa OpenAI for Government, no mesmo dia em que recebeu um contrato de até US$ 200 milhões do Departamento de Defesa dos EUA. A OpenAI também integra o projeto Stargate, de US$ 500 bilhões, que pretende investir em infraestrutura de IA nos Estados Unidos nos próximos quatro anos.

O CEO da OpenAI, Sam Altman, esteve entre os líderes de tecnologia que se reuniram com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na quinta-feira, para discutir temas relacionados ao desenvolvimento da inteligência artificial.

Antes do jantar, a primeira-dama Melania Trump fez um discurso ressaltando a importância da IA na educação e no progresso americano, mas destacou que “é preciso gerenciar o crescimento da IA de forma responsável”.

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