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Indústria nacional de madeira demite 4 mil pessoas e coloca 5,5 mil em férias coletivas
Publicado 16/09/2025 • 17:20 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 16/09/2025 • 17:20 | Atualizado há 2 meses
Pessoas compram madeira em uma loja Home Depot em Alhambra, Califórnia, em 10 de abril de 2025.
Frederic J. Brown | Afp | Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)
A Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci) divulgou um levantamento sobre os impactos da taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros. Entre 9 de julho, data do anúncio da medida, e 15 de setembro, cerca de 4 mil trabalhadores do setor foram demitidos, 5,5 mil estão em férias coletivas e 1,1 mil em layoff.
Em nota divulgada nesta terça-feira (16), a Abimci alertou que, caso a taxação continue, mais 4,5 mil empregos podem ser perdidos nos próximos 60 dias. Segundo a entidade, a medida gerou retração do mercado, cancelamento de contratos e redução na assinatura de novos acordos devido à imprevisibilidade tarifária.
“Esse resultado reflete a retração do mercado, que começou em julho com o cancelamento de contratos e embarques. Desde então, houve redução também no fechamento de novos contratos devido à imprevisibilidade tarifária gerada após o anúncio da taxação”, disse o documento.
As exportações para os EUA já refletem o impacto: em agosto, o volume embarcado caiu entre 35% e 50% em comparação com julho, segundo dados da associação.
O setor madeireiro brasileiro exportou, em 2024, US$ 1,6 bilhão em produtos para os Estados Unidos, que respondem por cerca de 50% da produção nacional. Em alguns segmentos, a dependência do mercado norte-americano chega a 100%.
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A Abimci reforçou que a situação compromete os 180 mil empregos formais ligados à cadeia produtiva de madeira processada no Brasil e alerta para os riscos de desestruturação econômica e social em regiões dependentes do setor.
Diante disso, a associação defendeu que a solução está na negociação direta entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos para adequar as tarifas e restabelecer o comércio bilateral. Segundo a Abimci, a falta de ação do governo federal tem deixado milhares de trabalhadores sem renda e ameaçado a sustentabilidade da indústria.
“Enquanto isso, nossos governantes assistem, de forma passiva, milhares de trabalhadores perderem sua fonte de renda. A nós resta testemunhar, com consternação, a desestruturação de cadeias produtivas inteiras, consolidadas há anos, que sustentam inúmeras famílias em diferentes regiões do país.”
A entidade informou ainda que participou de reuniões com o MDIC, apresentando dados sobre a representatividade do setor e solicitando diálogo diplomático baseado em argumentos técnicos e comerciais, sem componentes políticos ou ideológicos.
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