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CEO da Nvidia diz estar ‘decepcionado’ após notícia de que a China proibiu seus chips de IA

Publicado 17/09/2025 • 10:10 | Atualizado há 2 meses

KEY POINTS

  • O CEO da Nvidia, Jensen Huang, comentou após uma reportagem que a China proibiu o uso dos chips de IA da empresa.
  • Em agosto, o governo Trump fechou um acordo segundo o qual a Nvidia receberia licenças de exportação para seus chips H20 AI em troca de 15% de suas vendas na China.
  • No entanto, o FT informou na quarta-feira que a China pediu às suas empresas nacionais de tecnologia que não usassem os chips de IA da Nvidia.
Imagem de arquivo. CEO da Nvidia Jensen Huang fala durante o GTC Paris

YouTube/Nvidia

Imagem de arquivo. CEO da Nvidia Jensen Huang fala durante o GTC Paris

LONDRES — Jensen Huang, CEO da Nvidia, comentou sobre as dificuldades da fabricante de chips na China após reportagem alegar que o país teria proibido seus semicondutores de inteligência artificial (IA).

Ele afirmou estar “decepcionado” depois que o Financial Times noticiou nesta quarta-feira (17) que a Administração do Ciberespaço da China (CAC) teria ordenado que empresas, incluindo a ByteDance — controladora do TikTok — e a Alibaba, não comprassem o RTX Pro 6000D da Nvidia, um chip desenvolvido especificamente para o país.

Em resposta a uma pergunta sobre a reportagem do FT, Huang disse que “só podemos atuar em um mercado se o país quiser que estejamos lá”.

“Provavelmente contribuímos mais para o mercado chinês do que a maioria dos países. E estou decepcionado com o que vejo”, afirmou Huang. “Mas eles têm agendas maiores a resolver entre China e Estados Unidos, e eu entendo isso.”

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O comentário ocorre após alguns anos conturbados para os negócios da Nvidia na China, que Huang descreveu como “uma espécie de montanha-russa”.

“Orientamos todos os analistas financeiros a não incluir a China” nas previsões, disse Huang a jornalistas em coletiva em Londres. “O motivo é que isso estará amplamente vinculado às discussões entre os governos dos Estados Unidos e da China.”

Anteriormente, os EUA haviam imposto restrições à exportação dos chips de IA da Nvidia para a China, incluindo um chip de servidor menos potente chamado H20, por motivos de segurança nacional.

No entanto, em agosto, a Casa Branca anunciou que o presidente Donald Trump e Huang haviam fechado um acordo em que a Nvidia receberia licenças de exportação em troca de 15% das vendas do H20 na China serem destinadas ao governo dos EUA.

A reportagem mais recente representaria mais um revés para os negócios da Nvidia no país asiático.

O anúncio acontece pouco depois de a Administração Estatal de Regulamentação do Mercado da China (SAMR) ter aberto, no início desta semana, uma investigação antitruste sobre a Nvidia devido à aquisição da Mellanox, empresa israelense que desenvolve soluções de rede para data centers e servidores.

Huang está acompanhando o presidente dos EUA, Donald Trump, em visita de Estado ao Reino Unido nesta semana.

Na terça-feira, a Nvidia anunciou um investimento de 11 bilhões de euros (US$ 15 bilhões) em infraestrutura de IA no Reino Unido. E não foi a única: diversas outras gigantes de tecnologia dos EUA, incluindo Microsoft, Google e Salesforce, também anunciaram investimentos bilionários em IA no país.

Independentemente da situação geopolítica atual, Huang destacou a importância do setor de IA na China.

“O mercado chinês é importante. É grande. A indústria de tecnologia é vibrante. Estamos a serviço dele há 30 anos”, disse o CEO da Nvidia.

Ele acrescentou que a empresa “continuará a apoiar o governo chinês e as empresas chinesas conforme desejarem, e, claro, continuaremos a apoiar o governo dos EUA enquanto todos lidam com essas políticas geopolíticas.”

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