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CNBCPreço do ouro atinge US$ 4 mil por onça-troy pela primeira vez na história

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Ouro avança e supera US$ 4 mil por onça-troy em meio a incertezas globais

Publicado 08/10/2025 • 08:18 | Atualizado há 1 hora

KEY POINTS

  • Disparada do ouro aumentou os custos para joalheiros, levando alguns a reajustar seus preços.
  • Ray Dalio afirmou que o metal deveria representar cerca de 15% das carteiras de investimento no cenário atual, que ele comparou ao início dos anos 1970.

O ouro alcançou um marco histórico nesta quarta-feira (8), ultrapassando pela primeira vez a marca de US$ 4.000 por onça-troy. O avanço reflete a busca por ativos de refúgio diante da crescente incerteza política e econômica, além das expectativas de novos cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve dos EUA.

Às 13h54 (Brasília) o metal precioso registrava alta de 1,84% no mercado à vista, chegando a US$ 4.055 por onça-troy.

É o 43º fechamento recorde do ano para o metal, tradicionalmente visto como um investimento de refúgio em tempos de turbulência. O ouro já acumula alta superior a 50% em 2025.

Nos Estados Unidos, a paralisação do governo entrou em sua segunda semana consecutiva, enquanto o Congresso segue sem resolver o impasse sobre o projeto de financiamento. O presidente Donald Trump tentou mediar a situação, mas autoridades da Casa Branca alertaram que, desta vez, o impacto econômico pode ser diferente das paralisações anteriores.

A instabilidade política global contribui para a valorização do ouro. Na França, a renúncia do primeiro-ministro Sébastien Lecornu, poucas horas após anunciar seu gabinete, intensificou a aversão ao risco. No Japão, a eleição de Sanae Takaichi como líder do partido governista trouxe incertezas sobre gastos fiscais e políticas monetárias, já que espera-se que se oponha a aumentos de juros pelo Banco do Japão e implemente maiores incentivos fiscais, levantando dúvidas sobre o financiamento dessas medidas.

O mercado também acompanha de perto o calendário econômico americano. Com a paralisação do governo, diversas leituras oficiais foram adiadas, dando destaque a dados privados, sobre especialmente o mercado de trabalho, que indicaram desaceleração na criação de empregos. Isso reforça apostas em novos cortes de 25 pontos-base pelo Fed, com quase 100% de probabilidade segundo o CME Fedwatch. As atas da reunião de setembro serão divulgadas nesta quarta-feira, enquanto discursos de dirigentes do Fed, incluindo o do presidente Jerome Powell na quinta-feira, devem direcionar ainda mais o mercado.

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