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Castro e Lewandowski lançam gabinete de crise para enfrentar crime no RJ após 121 mortos
Publicado 29/10/2025 • 20:34 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 29/10/2025 • 20:34 | Atualizado há 5 horas
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Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (29), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciaram a criação de um escritório emergencial de enfrentamento ao crime organizado, em resposta à operação policial que deixou 121 mortos na capital fluminense.
A medida, segundo as autoridades, busca integrar as forças de segurança estaduais e federais para agilizar ações e reduzir a burocracia.
“A criação desse escritório é uma oportunidade de fazermos uma verdadeira integração. Todos nós temos o mesmo objetivo, que é dar segurança pública às pessoas”, afirmou Cláudio Castro. O governador disse que o novo órgão será coordenado pelo Estado e pela União, representados respectivamente por Vitor Santos e Saulo de Tarso, e que ele “vai permitir eliminar barreiras burocráticas e integrar inteligências”.
O ministro Ricardo Lewandowski destacou que sua ida ao Rio foi uma determinação do presidente Lula, que convocou uma reunião emergencial sobre a crise. “O Rio de Janeiro está em crise de segurança pública. O presidente nos determinou vir aqui apoiar o governador e, sobretudo, a população neste momento”, disse. Ele ressaltou que o governo federal colocará à disposição do Estado vagas em presídios federais de segurança máxima para transferir lideranças criminosas e reforços da Força Nacional e da Polícia Rodoviária Federal.
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Castro afirmou que o escritório conjunto deverá atuar de forma “temporária e emergencial”, mas com foco em quebrar barreiras entre as estruturas federais e estaduais. “Às vezes o governo estadual quer agir e a burocracia federal impede; outras vezes é o contrário. O objetivo é juntar as forças e permitir que as ações aconteçam com rapidez”, explicou o governador, reforçando que o fórum será “um espaço de decisão e não uma nova estrutura permanente”.
Lewandowski acrescentou que o escritório “não cria uma estrutura burocrática, mas um fórum onde as forças vão conversar e tomar decisões rápidas até que a crise seja superada”. O ministro afirmou que essa experiência pode servir de base para a PEC da Segurança Pública, que tramita no Congresso Nacional, e que pretende integrar forças federais, estaduais e municipais.
O ministro também garantiu apoio técnico ao governo do RJ. “Estamos colocando à disposição peritos criminais, legistas e odontólogos da Força Nacional e de outros estados, além de um banco de dados de DNA e balística”, disse. Segundo ele, as ações de inteligência da Polícia Federal terão foco na descapitalização do crime organizado e na cooperação com o Coaf e a Receita Federal.
Questionado sobre a falta de participação da Polícia Federal na operação de ontem, Castro minimizou. “Esses diálogos entre as polícias são diários. Às vezes uma investigação está em um nível estadual, outras em nível federal. Não há falta de apoio”, respondeu o governador, negando qualquer uso político da ausência de cooperação.
Lewandowski confirmou a explicação: “É muito corriqueira a troca de informações entre as forças de segurança, mas essa operação dizia respeito exclusivamente às forças estaduais. A Polícia Federal é uma polícia judiciária, não atua em ocupações de território”.
O ministro também informou que a PRF aumentou o efetivo em 50 agentes na capital e que novos reforços estão previstos. Ele ressaltou a importância da perícia técnica após a operação: “Temos um número razoável de vítimas, e é preciso agilizar o trabalho técnico. Vamos colocar à disposição o número de peritos necessários”.
Por fim, ao ser questionado sobre a classificação de facções criminosas como organizações terroristas, Lewandowski foi categórico: “Uma coisa é terrorismo, outra coisa são facções criminosas. O terrorismo envolve sempre uma motivação ideológica”, afirmou, descartando mudanças de tipificação no momento.
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