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Mercado aposta em corte da Selic já em janeiro com inflação perto do teto da meta para 2025

Publicado 01/11/2025 • 11:18 | Atualizado há 10 horas

KEY POINTS

  • Projeções do IPCA em torno de 4,5% sustentam expectativa de início do ciclo de flexibilização monetária.
  • Inflação de serviços ainda elevada e mercado de trabalho aquecido mantêm cautela do Banco Central.
  • Economista da Warren vê espaço para corte de 0,25 ponto em janeiro, com melhora qualitativa no IPCA.
copom e​ selic

Pixabay

Analistas divergem sobre o momento do início dos cortes de juros, mas veem espaço para flexibilização.

O mercado financeiro tem intensificado as apostas em uma possível redução da Selic já em janeiro, impulsionado pela expectativa de que o IPCA encerre 2025 próximo ou dentro do teto da meta de inflação, fixado em 4,5%. Dados recentes, como o boletim Focus, com mediana de 4,56%, e o levantamento Projeções Broadcast, que sinaliza 4,51%, sustentam o cenário de desaceleração inflacionária no final do ano e alimentam a discussão sobre o início do ciclo de flexibilização monetária.

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Apesar desse otimismo, a persistência da inflação de serviços em patamares elevados, mesmo com desaceleração, e a resiliência do mercado de trabalho mantêm o Banco Central atento. Para Andréa Angelo, economista da Warren Investimentos, a queda no ritmo dos serviços reforça a chance de corte de 0,25 ponto percentual em janeiro. Ela destaca que o IPCA apresentou melhora qualitativa tanto em setembro quanto na prévia de outubro, mas ressalta que os serviços ligados ao mercado de trabalho voltaram a acelerar no mês.

Debate sobre o momento do corte na Selic

João Savignon, responsável pela área de macroeconomia da Kínitro Capital, avalia que o atual cenário inflacionário aumenta as chances de antecipação dos cortes, mas considera prematuro o Comitê de Política Monetária (Copom) iniciar esse movimento. “É preciso aguardar o efeito positivo da dinâmica para gerar uma expectativa inflacionária menor, especialmente para 2027, que é o horizonte do BC. A autarquia precisa consolidar o ganho de credibilidade”, afirmou Savignon. A Kínitro trabalha com projeção de corte entre março e abril, mas não exclui a possibilidade de início em janeiro.

Para Fabio Romão, economista da 4intelligence, a estimativa de IPCA em 4,5% para 2025 tende a se consolidar como consenso de mercado, tornando mais provável o corte da Selic em janeiro. Ele prevê, entretanto, que o mercado de trabalho não apresentará moderação ainda este ano. A 4intelligence estima alta de 4,52% no IPCA e serviços encerrando 2025 em 6%. Para 2026, as projeções apontam inflação geral em 4,2% e serviços em 5,4%. “É mais difícil ver uma descompressão em serviços como vimos em alimentação”, disse Romão. A consultoria prevê o primeiro corte da Selic em março de 2026, com redução de 0,25 ponto percentual.

Brasileiros ainda têm dinheiro esquecido para sacar.
Pixabay.
Projeções de inflação perto do teto da meta reforçam apostas em corte da Selic no início de 2025.

Incertezas fiscais e influência internacional

Alexandre Maluf, economista da XP Investimentos, também percebe que o cumprimento do teto da meta fortalece as expectativas por corte da Selic em janeiro. “O cenário ainda está aberto, contudo, com as incertezas fiscais e o ciclo de cortes do Federal Reserve”, afirmou Maluf. A corretora, entretanto, mantém a projeção de início da flexibilização em março, com redução de 0,50 ponto. Maluf aponta ainda que a melhora qualitativa na inflação de serviços traz alívio ao Banco Central, mas pondera que será difícil alcançar a meta de forma consistente, diante dos estímulos fiscais e de crédito previstos para 2026.

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