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Plano de Negócios Rodrigo Loureiro

Pagamentos do Banco Master vão drenar um terço da liquidez do FGC

Publicado 18/11/2025 • 10:45 | Atualizado há 3 horas

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Rodrigo Loureiro

Rodrigo Loureiro é jornalista especializado em economia e negócios, com experiência nos principais veículos do Brasil e MBA pela FIA em parceria com a B3. Além de comandar esta coluna, é comentarista nos programas Agora e Real Time, nos quais analisa as principais movimentações do mercado.

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O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) terá que desembolsar entre R$ 40 bilhões e R$ 50 bilhões para resgatar investidores que foram afetados pela liquidação extrajudicial do Banco Master decretada pelo Banco Central nesta terça-feira (18).

Segundo dados do sistema IFData, do Banco Central, o Banco Master possuía cerca de R$ 34,4 bilhões em depósitos elegíveis à garantia do FGC. Esses depósitos incluem títulos como CDBs e LCIs.

Esse valor refere-se ao saldo principal e não inclui os rendimentos acumulados. Por exemplo: um investimento que foi de R$ 100 mil e que tenha rendimento de mais 20% soma R$ 120 mil. O montante de R$ 34,4 bilhões inclui apenas R$ 100 mil. 

Esses pagamentos adicionais podem girar entre R$ 5 bilhões e R$ 15 bilhões – mas o valor ainda não foi definido e trata-se de uma estimativa. Vale lembrar que há um limite de pagamento de R$ 250 mil por CPF/CNPJ

Considerando o cenário mais pessimista com valor máximo de R$ 50 bilhões, os pagamentos referentes ao Master pelo FGC devem drenar 41% da liquidez atual do fundo, era que era de R$ 121,1 bilhões em setembro. O valor também representa até 33% do patrimônio total do fundo, na casa de R$ 153,5 bilhões.

Mesmo que o valor seja menor, na casa de R$ 40 bilhões, esse deverá ser o maior resgate da história do FGC. A expectativa, criada a partir de casos passados, é de que os investidores recebam o dinheiro entre 30 e 45 dias.

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